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Sars diminui as exportações

Cai demanda para frango e leite.

Redação AI 30/04/2003 – Empresas brasileiras estão vendo os negócios com a China encolherem e projetos sendo adiados, devido à Síndrome Asiática Respiratória Aguda Severa (Sars), a pneumonia asiática ou atípica. O governo suspendeu missão à China, a pedido de Pequim, e está chamando de volta ao Brasil familiares de diplomatas.

A Pif Paf Alimentos, maior empresa frigorífica de Minas, registra queda de 10% a 15% nos preços pagos pelo frango exportado para Hong Cong. O diretor-superintendente, Luiz Carlos Mendes Costa, disse que “os restaurantes, nossos principais compradores, tiveram a atividade reduzida em 70%, o que nos impactou bastante.” O preço pago pela tonelada de asa, por exemplo, caiu de US$ 1 mil para US$ 850.

Produtores mineiros de pequeno e médio portes, que exportam para a China pela Cooperativa Central Mineira de Laticínios (Cemil), não conseguiram despachar nenhum contêiner neste mês. O contrato com os importadores chineses é de 100 mil unidades – de leite, sucos de frutas e achocolatados – a cada quinze dias.