Redação (08/07/2008)- Exportação do produto cai no país por causa da retração das compras pela Rússia O fraco desempenho nas exportações de suínos do país, registrada no primeiro semestre, tende a ser compensada, pela abertura do mercado chileno às exportações de carne suína de Santa Catarina, segundo afirmou nesta segunda-feira o presidente da Associação Brasileira das Empresas Produtoras e Exportadoras de Carne Suína (ABIPECS), Pedro Camargo Neto. Para ele, esse desempenho ajudará o setor a superar a queda das vendas 2007.
Ele ressalta, no entanto, que um número maior de frigoríficos de Santa Catarina precisam ser incluídos na lista dos habilitados. As exportações de carne suína do Brasil tiveram um crescimento de 2,7% em volume no mês de junho e somaram 51,7 mil toneladas, na comparação com junho do ano passado e indicam também uma evolução de 39,1% na receita obtida com as vendas externas, que totalizaram US$ 147,4 milhões no mês passado. Apesar do crescimento em comparação a junho de 2007, o volume exportado no mês passado representa uma queda no ciclo de crescimento, que ocorria desde janeiro.
Entre o início do ano e o mês de maio, as exportações de carne suína em volume vinham registrando uma evolução contínua, interrompida no mês passado. Um dos motivos responsáveis pela queda no ritmo de embarque foi a redução das compras russas no mês passado. Em junho, as importações russas de carne suína brasileira foram 22,8% menores do que igual período do ano passado e chegaram a 21,3 mil toneladas. Essa queda, no entanto, foi compensada, em parte, pelo aumento de 14,2% nas vendas para Hong Kong. O mercado asiático, aliás, é uma das grandes apostas do setor exportador de carne suína do Brasil.