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SC tenta reabrir as vendas para Rússia

Ministério negocia classificação especial.

Redação SI 25/04/2003 – O Ministério da Agricultura está negociando com o governo russo a alteração do certificado sanitário, que é de Estado Livre de Aujeszky para propriedades livres da doença.

Se conseguir, Santa Catarina poderia voltar a exportar carne suína para a Federação Russa. A informação foi repassada ontem em reunião entre o secretário nacional de Defesa Agropecuária, Maçao Tadano, e o secretário de Agricultura do Estado, Moacir Sopelsa. O ministério informou que a proposta foi encaminhada há cerca de um mês para os russos, que devem manifestar uma posição nos póximos dias.

Se for positiva, SC retoma as vendas. Caso contrário, somente outros estados poderão vender ao mercado. Sopelsa, acompanhado de técnicos da Companhia Integrada para o Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina (Cidasc), encaminhou o relatório dos últimos quatro meses do Programa de Erradicação da Aujeszky, com os quatro focos residuais de fevereiro e março.

O secretário disse que, caso a situação não seja resolvida até 15 de maio, a questão será encaminhada pelo governador Luiz Henrique da Silveira, que viajará para a Rússia no dia 17 de maio. Além de convidar os russos para visitar o Estado, o governador vai participar das comemorações dos 300 anos de São Petesburgo.

Sopelsa ressaltou que é importante a retomada das exportações para os russos, pois das 260 mil toneladas que o Estado vendeu ao exterior no ano passado, 220 mil foram para este mercado.

As agroindústrias aguardam a liberação dos certificados para embarcarem as mercadorias que já estão estocadas nos portos. O presidente da Coopercentral Aurora e do Sindicato das Indústrias da Carne e Derivados, José Zeferino Pedrozo, avaliou que além de garantir as vendas, é necessário melhorar a remuneração por tonelada, que chegou a US$ 650. O ideal, segundo ele, seria de US$ 850 por tonelada.