A Associação dos Criadores de Suínos de Mato Grosso (Acrismat) conseguiu, mais uma vez via Secretaria de Estado de Fazenda de Mato Grosso (Sefaz/MT), a redução do preço de pauta do suíno vivo, no Estado. O preço do suíno vivo, que incide sobre o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) nas exportações realizadas pelos produtores do Estado, estava no valor de R$3,30 e agora fixado em R$ 3,16, queda de 4,24%.
Essa é a segunda redução solicitada pela Acrismat neste ano. De acordo com o presidente da entidade, Paulo Cezar Lucion, essa é uma luta constante da entidade, que está sempre atenta para que os produtores não sofram tanto com os encargos tributários. “Em fevereiro também conseguimos a redução, mesmo movimento feito agora em março, visto que o preço de cotação da carne diminuiu e a incidência do imposto acabou ficando elevada”, explica Lucion.
O preço de pauta se forma por meio de uma cotação, um preço médio que represente, neste caso o quilo vivo dos suínos, e é sobre essa média e que incide a alíquota do imposto, como forma de facilitar a tributação, já que se fixa um valor único.
Na época do primeiro pedido, o valor pago pelo quilo do suíno vivo era de R$ 3,10 e agora está em R$ 2,80. O presidente lembra ainda da importância de manter o preço da carne suína de Mato Grosso competitiva no mercado, que já tem o custo elevado de produção por conta dos altos valores de frete.
O diretor executivo da Acrismat, Custódio Rodrigues, lembra ainda a importância da suinocultura para a economia de Mato Grosso. Existem atualmente 120 mil matrizes no Estado, e, considerando que para cada 15 delas o setor ocupe um trabalhador direto, a suinocultura gera mais de oito mil empregos diretos e outros quase 30 mil indiretos.
As maiores quedas foram frango resfriado inteiro (kg), de -9,64%, cebola (kg), de -3,90%, papel higiênico fino branco (pacote 4 un), de -3,66%, margarina (pote 250g), de -3,57%, linguiça fresca (kg), de -3,33%.