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Sem Rússia, suinocultores apostam na China

Embora prejudicado pelas cotas russas, perspectivas de aumento das exportações, sobretudo para a China, deixam o mercado suinícola mais otimista.

Redação SI 04/12/2003 – 06h30 – 0Seguindo o comportamento dos dois últimos meses, a procura dos frigoríficos pelo suíno vivo foi baixa em praticamente todas as regiões nos últimos dias, refletindo o desaquecimento das vendas no atacado e varejo.

Contudo, a possível retomada das exportações, principalmente das provenientes do Rio Grande do Sul para a Rússia (que estavam suspensas devido à constatação de focos de febre aftosa em Maio/03) deverá melhorar os preços no ao produtor e elevar as cotações das carnes no mercado atacadista.

Além disso, os analistas do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea/USP) destacam que a expectativa diante do acordo de cooperação firmado entre o Brasil e a China poderá ampliar as negociações entre esses países.

A inserção de produto suíno no mercado chinês possibilitará um crescimento considerável nas exportações brasileiras do produto.

A busca por novos parceiros comerciais deve proporcionar ao setor suinícola brasileiro um aumento de sua participação no mercado mundial, atualmente posicionado entre os três maiores produtores e exportadores.