Na segunda-feira (29/02), os preços para o suíno vivo anotaram alta em algumas das praças de comercialização. Na semana anterior, diversas regiões haviam registrado reação nas cotações com o ajuste na oferta de animais, apesar do período de menor consumo para a proteína. Apesar disto, custos de produção e desaquecimento da demanda ainda preocupa o setor.
A pesquisa semanal divulgada pela ACSURS (Associação de Criadores de Suínos do Rio Grande do Sul) aponta que os preços médios pagos aos produtores independentes tiveram alta. Com isso, a referência do Estado passa de R$ 3,29 pelo quilo do vivo para R$ 3,36/kg. O valor médio de comercialização para suinocultores integrados, por outro lado, registraram baixa, passando de R$ 2,89/kg para R$ 2,88/kg.
Além disto, os preços médios para a saca de milho voltaram a registrar alta – fechando em R$ 38,50 pela saca para o estado -, o que reforça a necessidade de reajustes positivos para o setor. Já o farelo de soja registrou queda no valor médio, em que a tonelada é negociada em R$ 1.160,00.
Em São Paulo, a bolsa de suínos também trouxe preços atualizados para os próximos dias. De acordo com informações da APCS (Associação Paulista dos Criadores de Suínos), os negócios devem ficar entre R$ 65 e R$ 66/@, assim como na semana anterior. O valor representa R$ 3,47/kg a R$ 3,52/kg.
De acordo com analista da Safras & Mercado, Allan Maia, apesar da recuperação de preços em algumas regiões, a tendência é de estabilidade no curto prazo. Já com a virada do mês, o mercado pode registrar recuperação, visto que é o período de maior consumo.