Após um início de semana norteado pelo noticiário relacionado à disseminação da gripe suína, as cotações dos grãos recuperaram ontem boa parte do terreno que havia sido limado pelo temor de que a doença abatesse a demanda por esses produtos. Os preços de soja e milho subiram ontem de forma expressiva.
Não foi confirmado, por exemplo, que a China cancelou compras de lotes de soja em virtude da doença – o comentário circulou no mercado nos dias anteriores e ajudou a afetar os preços da soja.
Ontem, na bolsa de Chicago, os contratos da oleaginosa com vencimento em julho subiram 42 centavos de dólar, para US$ 10,25 por bushel. Os papéis de milho para julho avançaram 17,75 cents, para US$ 4,0125 por bushel.
O apaziguamento dos ânimos em relação à gripe suína não foi o único fator a impulsionar os preços dos grãos. As altas das bolsas e do preço do petróleo e a desvalorização do dólar somaram-se a esse cenário. Contribui para os avanços, ainda, o renovado receio com a produção agrícola na Argentina na safra 2008/09.