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Insumos

Sorriso (MT) planta soja

<p>Produtores iniciam semeadura dos grãos na cidade mato-grossense. Preços em queda preocupam o agricultor.</p>

A primeira quinzena do mês de outubro é o período correto para começar a semeadura dos grãos. O presidente do Sindicato Rural de Sorriso, Elso Pozzobon, afirmou que plantio chegou em torno de 2% de toda a produção do município.

Um dos fatores importantes para o bom cultivo são as chuvas, que neste ano chegaram mais cedo e impressionou os produtores.

Elso diz que no momento as chuvas estão irregulares. Entretanto, garante que não compromete a nova safra. “As informações que se tem dos Institutos de Meteorologia, é de que para o Centro-Oeste as chuvas estarão dentro da normalidade. A expectativa é que tenhamos uma condição de lavoura normal. Não vamos ter problemas com perdas, pela falta de chuva”, assegura Elso.

O presidente do Sindicato ainda alerta para que neste momento o produtor tenha paciência para fazer uma boa implantação na sua lavoura. “Ele já viu os custos, e não tem como reduzi-los, agora o importante e que ele não perca em produtividade”, lembra.

A expectativa de área plantada para Sorriso continua a mesma da safra passada, chegando a 600 mil hectares de soja.

Preços

Uma das preocupações dos produtores são os preços que estão decaindo. A produtividade das safras americana, brasileira e argentina, os 3 países influentes no mercado internacional está mostrando preços futuros que preocupam os produtores.

Entidades como a Associação dos Produtores de Soja do Mato Grosso (Aprosoja) já procuram medidas, em nível de governo, para aumentar o orçamento.

Segundo o presidente da Aprosoja, Glauber Silveira, em algumas áreas a tecnologia para o plantio também diminuiu, devido o problema com acesso ao crédito. “O que pode acontecer é o produtor do Estado plantar sem adubo como aconteceu no ano passado, apenas colocando semente”, afirma.

Ferrugem Asiática

Focos da ferrugem asiática já foram detectados no Estado do Mato Grosso do Sul. Entretanto, o Estado de Mato Grosso não tem registros da doença nas lavouras, devido o início do plantio, sendo que a incidência ocorre em outra fase do processo da plantação. “É uma doença que preocupa e que deve estar constantemente em observação”, alerta o presidente do Sindicato Rural de Sorriso.

Projeto para o combate a doença continuam sendo feitos nesta nova safra. Além do vazio sanitário, que é o período proibitivo da plantação da oleaginosa durante alguns meses, outras alternativas estão sendo desenvolvidas para amenizar a doença. São os postos de observação que fazem parte de um programa de monitoramento desenvolvido pela Aprosoja, em parceria com todos os Sindicatos Rurais do Estado.