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Stephanes discute cooperação e exportação com vice-ministro da Bolívia

<p>Brasil vai auxiliar o país vizinho na criação de programa para previsão de safra.</p>

Redação (09/09/2008) – O ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Reinhold Stephanes, recebe o vice-ministro de Agricultura e Desenvolvimento Rural da Bolívia, Remy González, nesta terça-feira (9), às 15 horas. A pauta do país vizinho inclui temas como a importação de gado vivo (em pé) do Brasil e a cooperação técnica para a estruturação de um programa boliviano de produção de safra com a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).

Já Stephanes deverá tratar de questões sanitárias com González e seus assessores, como a colaboração à erradicação da febre aftosa na Bolívia por meio de doação de vacinas. A exportação de lácteos e carne de aves também está entre os assuntos previstos para a reunião.

Previsão de safra- O Brasil ajudará o governo boliviano na criação de um programa de previsão de safra. O anúncio foi feito, há pouco, pelo ministro Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Reinhold Stephanes. O ministro se reuniu, hoje à tarde, com o diretor de Logística e Gestão Empresarial da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), Sílvio Porto, que chefiará uma missão a Bolívia.  

Os detalhes da missão brasileira serão acertados em encontro de Stephanes com o vice-ministro da Agricultura e Desenvolvimento Rural da Bolívia, Remmy González, nesta terça-feira (9), às 15 horas, em Brasília. A intenção é que a equipe brasileira desembarque na Bolívia, ainda este mês, levando sua experiência e conhecimento em pesquisa de safra já realizada há 31 anos no Brasil.   

Segundo o diretor da Logística da Conab, o maior desafio da equipe brasileira será levantar informações sobre a agricultura local, por município, para depois montar um programa nacional, já que a Bolívia não dispõe de sistema estruturado de informações agrícolas.

Porto conta que o agronegócio boliviano é bastante disperso. A produção de grãos está concentrada na parte Sul do País e a batata e os hortigranjeiros, importantes na alimentação local, estão espalhados. “Este tipo de programa é crucial para o planejamento em relação à política pública”, explica Sílvio Porto.