A StoneX mantém uma projeção otimista para a safra de soja 2024/25 no Brasil, prevendo um recorde de 165 milhões de toneladas, apesar de um início de ciclo adverso devido ao clima seco e quente em boa parte da região produtora. As previsões de chuva mais favoráveis nas próximas semanas devem minimizar os impactos nas lavouras, reduzindo os riscos para a produtividade.
A consultoria também aponta que, mesmo com um crescimento lento na área plantada — com aumento inferior a 1% —, o Brasil poderá superar a produção de 149 milhões de toneladas da última safra, que foi prejudicada por períodos de seca. A especialista Ana Luiza Lodi ressalta que, embora a situação climática tenha sido desafiadora até o momento, o mercado ainda estará atento às variações do clima nos próximos meses, o que pode influenciar o equilíbrio entre oferta e demanda.
A menor probabilidade de um La Niña severo também favorece uma perspectiva mais estável para a Argentina, um dos principais concorrentes do Brasil na produção global de soja. Segundo o meteorologista Jason Nicholls, da AccuWeather, o La Niña, se formado, deverá ser de curta duração e baixa intensidade, o que traria alívio tanto para as lavouras brasileiras quanto argentinas.
Notícias Relacionadas
Com a colheita de uma safra recorde nos Estados Unidos, as atenções agora se voltam para o desenvolvimento da safra na América do Sul, que pode sofrer variações climáticas capazes de alterar o cenário global de oferta e demanda. Caso a previsão da StoneX se concretize, o Brasil reforçará sua posição como maior produtor e exportador de soja no mundo, contribuindo significativamente para o mercado global.
Fonte: stoneX
