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Suíno catarinense rumo aos EUA

Santa Catarina pode se beneficiar da disputa comercial entre Brasil e EUA. Americanos apresentaram como moeda de negociação às retalizações o reconhecimento de Santa Catarina como área livre da febre aftosa.

Santa Catarina pode se beneficiar da disputa comercial entre Brasil e EUA. Os americanos apresentaram como moeda de negociação às retalizações brasileiras o reconhecimento de Santa Catarina como área livre da febre aftosa.

Ontem (05/04), a secretária-executiva da Câmara de Comércio Exterior (Camex), Lytha Espíndola, anunciou que a retaliação contra os 102 produtos americanos, que começaria amanhã, foi adiada até o dia 22.

Segundo Lytha, o governo recebeu uma proposta dos EUA para uma solução negociada da disputa comercial – que envolve a política americana de subsidiar produtores de algodão. Entre os compromissos propostos, os EUA se propuseram a acelerar o reconhecimento de Santa Catarina como área livre da febre aftosa.

O governo vai estudar as propostas antes de decidir se prossegue com as sobretaxas. Se até o dia 22 forem implementadas as promessas americanas, o Brasil dará um novo prazo de mais 60 dias para uma negociação completa com os EUA.

O vice-presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de SC (Faesc), Enori Barbieri, acredita que a medida permitiria embarques de carne suína catarinense para os EUA ainda este ano. Mas ele considera mais difícil o comércio de carne bovina, pois existem focos de febre aftosa em outros estados brasileiros.