Somente nesta semana, o preço do suíno baixou R$ 0,11 no Rio Grande do Sul, ficando em R$ 2,15/Kg/vivo, em média. O preço mínimo baixou R$ 0,08, ficando em R$ 1,98 e o preço máximo diminuiu R$ 0,14 permanecendo em R$ 2,28/Kg/vivo. A cotação agroindustrial do suíno está em R$ 2,10.
O preço da tonelada de farelo de soja, à vista, aumentou, ficando em R$ 620,00. O aumento também foi registrado no prazo, em torno de R$ 5,00, ficando em R$ 630,00 com 30 dias para pagar, ambos no preço da pedra. O preço médio da saca de milho aumentou ficando em R$ 26,80
A alta no preço da saca do milho acendeu o “sinal vermelho” para os criadores de suínos e aves no Estado. Comercializada a R$ 30,00/ em média, a saca com 60 quilos começa a pesar no orçamento dos criadores. O presidente da Associação Gaúcha de Avicultura (Asgav) foi a Brasília reivindicar a importação de milho da Argentina, para suprir o mercado interno como forma de atenuar o problema dos criadores.
O reflexo da alta no milho também afeta diretamente os 14.770 suinocultores do Vale do Taquari. Segundo a Associação de Criadores de Suínos do Rio Grande do Sul (Acsurs), o custo de produção do suíno está entre R$ 2,50 e R$ 2,60 por quilo do animal terminado, enquanto o preço comercializado está em torno de R$ 2,10.
De acordo com a Acsurs, são vários fatores que contribuem para o alto custo da produção, mas o alto preço do milho é o fator preponderante. As informações partem do boletim semanal divulgado pela Emater (RS).