Nesta quarta-feira (25/11), as cotações para o suíno vivo subiram no Paraná, seguindo a movimentação registrada em outras praças na semana. No estado, os preços subiram 2,40% e o vivo passa a ser negociado a R$ 4,26 pelo quilo. No início da semana, em Rio Grande do Sul o valor médio negociado na praça teve alta de 0,58% e referência em R$ 3,89%.
Por outro lado, em Minas Gerais e Goiás a bolsa de suínos definiu preços mais baixos para os próximos dias, que estava em R$ 4,50/kg e passou para R$ 4,10/kg. Apesar disto, a notícia é boa para a região, visto que a referência anterior era simbólica, por não ter ocorrido um acordo entre suinocultores e frigoríficos. Informações da Asemg (Associação dos Suinocultores do Estado de Minas Gerais), na última semana os negócios ocorreram a R$ 4,00/kg.
Segundo o presidente da ACCS (Associação Catarinense dos Criadores de Suínos), Losivânio de Lorenzi, o mercado busca recuperação de preços para este final de ano, embora o cenário seja de estabilidade nas principais regiões. Além disto, os custos de produção voltaram a subir em outubro, apertando a margem de lucro dos suinocultores.
Na última semana, a Embrapa Suínos e Aves divulgou dados de custos de produção de suínos, que voltou a registrar recorde em outubro. O ICP/Suíno encerrou com 205,10 pontos, um aumento de 5,18% em comparação com o mês anterior. Além disso, houve um acréscimo de 16,37% no acumulado do ano e alta de 19,07% nos últimos doze meses. Apenas no último mês, os gastos com nutrição subiram 4,01%, um acréscimo de 15,49% em um ano.