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Suinocultor brasileiro teme subsídio da UE

Segundo o presidente da ACCS, o subsídio à carne suína da UE oferece concorrência direta ao mercado externo.

Redação SI 16;/02/2004 – 06h40 – Os produtores de suínos do estado de Santa Catarina, principal produtor do País, estão preocupados com a decisão da União Européia (UE) de subsidiar as importações de carne suína. “O subsídio à carne suína preocupa muito porque oferece concorrência direta ao mercado externo”, afirma o presidente da Associação Catarinense de Criadores de Suínos, Wolmir de Souza.

O executivo acrescenta que “a carne suína brasileira é uma das mais baratas do mundo e não tem como competir com esses subsídios”, afirma Souza.

O setor de suínos reclama que está descapitalizado. Atualmente, a indústria processadora de carnes está pagamento apenas R$ 1,70 pelo quilo de suíno ao criador.

Acordo comercial

“O governo federal precisa fazer um acordo comercial com a Rússia, principal comprador da produção suína catarinense, para que mais uma crise seja evitada”, afirmou o diretor da Federação da Agricultura do Estado de Santa Catarina, Eroni Barbieri.

No mês passado, a Rússia decidiu deixar o Brasil de fora das quotas de exportação de carne suína. O País poderá embarcar apenas na quota “outros”, disputando mercados com outros concorrentes.