Em reunião das lideranças da suinocultura do Paraná, Rio Grande do Sul, São Paulo, Goiás e da Associação Brasileira de Criadores de Suínos (ABCS), na semana passada, em Curitiba, foi debatida a situação que se encontram os produtores. Analisando o atual estágio da suinocultura, chegou-se à conclusão de que não há carne suína e nem suínos estocados, e o volume das exportações neste início de ano manteve-se crescente.
As lideranças das associações de criadores entendem que, agora, existem possibilidades concretas de ampliação das exportações para o mercado russo. Com a queda da temperatura, o consumo interno tende a aumentar já nos próximos dias.
Considerando todos esses fatores, tem-se expectativas de que em breve ocorra aumento dos preços pagos pelo quilo do suíno vivo ao produtor. As associações de produtores continuam com seus programas de incremento no consumo de carne no mercado interno, como exemplo, “Um Novo Olhar Sobre a Carne Suína”, Merenda Forte, de incentivo às prefeituras para que adotem a carne suína na merenda escolar, e a criação do Preço Mínimo de Referência, junto à Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), instrumento necessário para aquisição de carne por parte do governo, e a Implantação do Programa de Escoamento da Produção.