De acordo com informações da Revista Coopavel, o estado do Paraná tem encontrado dificuldades em ampliar as exportações devido às condições sanitárias, por não ter o status de zona livre de febra aftosa, sendo que sem esta condição, muitos mercados não compram carne suína, a exemplo do Japão e outros países da Ásia além do mercado europeu. Com isso, representantes do setor estimam uma perda de R$ 1 bilhão de reais até 2021, quando está previsto a retirada da vacina.
O Paraná é o segundo estado brasileiro que mais produz carne suína, correspondendo a 21% de toda a produção nacional. Segundo a cooperativa, há vários anos agroindústrias, cooperativas e entidades de classe lutam para colocar o Paraná na condição de livre de febra aftosa sem vacina, para ampliar a produção e as exportações.
“Mas, para surpresa, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), tem plano de retirada da vacina para todo o país, mas o estado do Paraná terá esta condição no ano de 2021, depois dos estados do Amazonas, Pará, Amapá, Rondônia e todos os estados do Nordeste”, relata o artigo publicado na edição de maio da revista Coopavel e assinada pelo presidente da cooperativa Dilvo Grolli, Paulo Roberto Orso, do Sindicato Rural do Patronal, e Agassiz Linhares Neto, da secretaria de Agricultura.
Assim, segundo os representantes, o prejuízo do Estado em aguardar até o ano de 2021 para se tornar área livre de febre aftosa sem vacina será de U$ 300 milhões ou R$ 1 bilhão de reais. “Estes números são somente de carne suína, temos que considerar ainda um benefício, também de grande valor, de carnes bovinas e aves”, relata o texto. “Precisamos mudar o jogo e colocar como prioridade dos governos a conquista do status Livre de Febre Aftosa sem Vacinação até 2018”, concluí.