SUÍNOS: Com demanda aquecida, preços seguem em alta

O mercado suinícola iniciou outubro com preços em alta tanto para o animal vivo como para a carne, mantendo o cenário observado em grande parte de setembro. De acordo com informações do Cepea, o impulso continua vindo da baixa oferta de animais terminados e da demanda aquecida, principalmente interna. Quanto às exportações, embora o volume embarcado de carne suína tenha aumentado em setembro na comparação com agosto, as vendas seguem inferiores às do ano passado. Por outro lado, a receita obtida com os embarques brasileiros permanece crescente, alavancada pelos maiores preços de exportação, em decorrência da baixa oferta mundial de suíno e da valorização do dólar frente ao Real.

Além do típico aumento do consumo em início de mês, indústrias brasileiras têm elevado as compras domésticas visando ao abastecimento de fim de ano. Entre 2 e 9 de outubro, a carcaça comum suína comercializada no atacado da Grande São Paulo se valorizou 6%, com o quilo passando para a média de R$ 6,90 nessa quinta-feira, 9. Para a carcaça especial, a alta foi de 4,4% no período, a R$ 7,29/kg.

No mercado de suíno vivo, o Indicador CEPEA/ESALQ de São Paulo subiu 3,6% nos últimos sete dias, passando para R$ 4,83/kg na média dessa quinta-feira. No Rio Grande do Sul e em Santa Catarina, as valorizações foram de 2,3% e 1%, no mesmo período, com a média a R$ 3,92/kg para ambos os Indicadores. Em Minas Gerais, o suíno vivo foi cotado na média de R$ 4,54/kg nessa quinta-feira, 2,3% superior à da quinta anterior. No Paraná, a alta foi de 0,5%, com o Indicador passando para R$ 4,29/kg.