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Suinocultura

Suínos mapeados

Imea inicia trabalho de campo do Diagnóstico da Suinocultura do Mato Grosso, com apoio da Acrismat, UFMT e Indea.

Suínos mapeados

Uma equipe composta por quatro pesquisadores do Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea), órgão ligado à Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso (Famato), iniciou nesta segunda-feira (2) os trabalhos de campo do Diagnóstico da Suinocultura de Mato Grosso, que seguem até a primeira quinzena de setembro. O estudo é realizado em parceria com a Associação dos Criadores de Suínos de Mato Grosso (Acrismat), Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) e Instituto de Defesa Agropecuária de Mato Grosso (Indea).

De acordo com o superintendente do Imea, Otavio Celidônio, o objetivo do levantamento é montar um banco de dados da cadeia produtiva contribuindo para a elaboração de estratégias que possam subsidiar questões técnicas e identificar as características comerciais do setor. “Mato Grosso é um dos maiores produtores de grãos do país e a suinocultura, que poderia se beneficiar do excedente de alimentos, não aproveita esse potencial. Vamos traçar um panorama da atividade e contextualizar com o real cenário”, afirmou.

As informações serão coletadas em 22 cidades do Estado, sendo realizados mais de 100 questionários nas granjas e frigoríficos das principais regiões produtoras. Entre os dados do projeto estão análise quantitativa, com o levantamento do rebanho de suíno, qualitativa, indicadores zootécnicos, entre outros.

Segundo o IBGE, a produção de suínos em Mato Grosso se mostrou bastante favorável nos últimos anos. No período de um ano houve incremento de 15% no rebanho mato-grossense, saltando de 1,6 mil animais (2008) para 1,8 milhão (2009). Num comparativo de 10 anos, o crescimento foi 99%.

Os números também mostram que os dois maiores produtores do Estado são Tapurah, com 264,8 mil animais (14,2%), e Lucas do Rio Verde, com 194,1 mil cabeças (10,4%). “Com o diagnóstico teremos informações mais detalhadas, assim poderemos traçar um comparativo mais amplo”, finalizou Celidônio.

Participam do trabalho de campo os pesquisadores Fagner Gomes, Ana Cristina Tomasi, Gabriel Bugelli e Sergio Pasqualli que coordena a expedição.