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Suínos para o oriente

<p>Reunião no Mapa inicia trabalho de missão chinesa para importação de carne suína.</p>

Redação (16/10/2008)- Com o principal objetivo de avaliar o sistema de vigilância e defesa sanitária animal e o serviço brasileiro  de inspeção de suínos, inspetores do Serviço Veterinário Oficial da China chegaram ao Brasil, nesta quarta-feira (15), em missão de dez dias. No Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), foram recebidos pelas equipes das Secretarias de Defesa Agropecuária (SDA) e de Relações Internacionais do Agronegócio (SRI), que darão suporte ao grupo durante a permanência no País.

                     As inspeções estão programadas para os estados de Rio Grande do Sul, Santa Catarina, São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Goiás e Mato Grosso do Sul. Durante a reunião, o secretário de Defesa Agropecuária, Inácio Kroetz, apresentou o serviço oficial brasileiro, com ênfase nos programas sanitários, e a situação dos laboratórios e dos postos de fronteira. “O roteiro elaborado para a missão permite avaliar a totalidade do serviço de defesa agropecuária do Brasil”, destacou. Os chineses pretendem avaliar, ainda, os sistemas de saúde pública veterinária e de produção de gelatina.

          O Brasil não exporta carne suína nem gelatina à China. Os países iniciaram, em 2007, discussões para o comércio de carne de suínos e foi estabelecido um protocolo de intenções. Após o término da missão, as autoridades chinesas emitirão parecer oficial sobre as visitas, indicando ao governo brasileiro a ampliação do comércio bilateral.

          Para o responsável da Quarentena de Produtos Animais do Serviço Veterinário Oficial Chinês, You Xuan, o documento assinado por autoridades dos dois países demonstra boa vontade para facilitar o comércio. “Esperamos que, por meio dessas visitas, possamos avançar nas condições de importação e exportação de carne suína, a partir do protocolo que assinamos”, afirmou.

          O rebanho suídeo do Brasil é, hoje, de mais de 26,5 milhões de animais. A maioria (28,7%) está em Santa Catarina e no Rio Grande do Sul (18,2%).