Na Análise de Mercado de Suínos desta semana, o presidente da ACCS, Losivanio Luiz de Lorenzi, afirma que as negociações apresentarão ritmo calmo por se tratar da Semana Santa, onde o consumo de peixes é maior. “Vamos ter estabilidade de preços”.
Losivanio também comenta sobre a alta no preço dos insumos e espera que o dólar permaneça na casa dos R$ 3,60 para diminuir um pouco os custos de produção e minimizar os prejuízos.
O presidente da ACCS indica que o setor precisa ter cautela na oferta de suínos durante a Semana Santa, mas espera que a atividade tenha reação na próxima semana. “Esperamos que o consumo no mercado interno melhore, pois o volume de exportações está muito bom”.
Cenário de dificuldade
O preço de custo de produção se mantém estável até o momento, sendo que em janeiro o valor era de R$ 3,71 e está em R$ 3,70. O quilo do suíno custa em média R$ 2,80 para ser produzido e o valor pago pela integração é de R$ 2,85 e R$ 3,05 no mercado independente.
“Nós pagamos entre R$ 90 e R$ 100 para entregar o suíno, o que causa um grande desespero em nossa atividade. Inúmeros produtores independentes já não conseguem mais bancar essa produção porque perderam todo o poder de compra”, diz o presidente da ACCS.
Na semana passada o governo tentou isentar a cobrança do PIS/Cofins da importação para que o valor na importação de grãos seja menor. “A gente conseguiria importar milho entre R$ 39 e R$ 40 a saca, o que viabilizaria um pouco mais a atividade”, analisa Losivanio.