De janeiro a maio, o Brasil obteve no comércio bilateral com a China o maior superávit já registrado com qualquer outro parceiro comercial em qualquer época na história do comércio exterior brasileiro: US$ 12,8 bilhões. A cifra é superior ao saldo alcançado em todo o ano de 2016 no intercâmbio comercial com o país asiático, no montante de US$ 11,7 bilhões.
O superávit histórico apurado nos cinco primeiros meses do ano deveu-se a uma alta significativa de 36,9% nas exportações, que atingiram a cifra de US$ 23,1 bilhões bilhões, contra um aumento de 8,9% nas vendas chinesas para o Brasil, no montante de US$ 10,3 bilhões.
Outro dado relevante: pela primeira vez a China foi o destino final de mais de um quarto das exportações brasileiras, e o gigante asiático ficou com uma fatia de 25,13% de todos os embarques feitos pelo país ao exterior no período janeiro-maio. Em contrapartida, a China respondeu por 17,20% das compras brasileiras no exterior. Os dados são do Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (MDIC).
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As exportações para a China foram puxadas por uma forte elevação de 50,5% nos embarques dos produtos básicos, que responderam por 88,0% do volume total exportado para os chineses, no montante de US$ 19,45 bilhões.
