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Comércio Exterior

Superávit da balança chega a US$ 3,67 bilhões em setembro, até a terceira semana

A corrente de comércio aumentou 30,6% no período, alcançando US$ 30,34 bilhões, refletindo a soma das exportações, que cresceram 33,2% e chegaram a US$ 17,01 bilhões

Superávit da balança chega a US$ 3,67 bilhões em setembro, até a terceira semana

A balança comercial brasileira registrou superávit de US$ 3,67 bilhões em setembro, até a terceira semana, com crescimento de 59,4% em relação ao mesmo mês do ano passado, pela média diária. A corrente de comércio aumentou 30,6% no período, alcançando US$ 30,34 bilhões, refletindo a soma das exportações, que cresceram 33,2% e chegaram a US$ 17,01 bilhões, e das importações, que aumentaram 27,4% e totalizaram US$ 13,33 bilhões. Os dados foram divulgados nesta segunda-feira (19/09) pela Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do Ministério da Economia.

No acumulado do ano, o superávit chegou a US$ 47,55 bilhões, com redução de 11,5% pela média diária, em relação ao período de janeiro a setembro de 2021. A corrente de comércio cresceu 23,8%, atingindo US$ 436,24 bilhões. As exportações cresceram 19,1% e somaram US$ 241,90 bilhões, enquanto as importações subiram 30,1% e totalizaram US$ 194,35 bilhões.

Apenas na terceira semana de setembro, o superávit foi de US$ 1,733 bilhão e a corrente de comércio chegou a US$ 13,849 bilhões, resultado de exportações no valor de US$ 7,791 bilhões e importações de US$ 6,058 bilhões.

As exportações da Agropecuária aumentaram 59,8% no mês, até a terceira semana, chegando a US$ 3,32 bilhões. O desempenho foi impulsionado pelo crescimento das vendas de milho não moído, exceto milho doce (+282,5%), café não torrado (+46,1%) e soja (+22,4%).

Na Indústria Extrativa, os embarques aumentaram 10,5% e chegaram a US$ 4,08 bilhões. Os destaques foram as vendas de outros minerais em bruto (+57,4%), outros minérios e concentrados dos metais de base (+240,9%) e óleos brutos de petróleo ou de minerais betuminosos, crus (+78%).

Já a Indústria de Transformação alcançou US$ 9,45 bilhões em exportações, com alta de 36,8%. Os principais aumentos foram nas vendas de farelos de soja e outros alimentos para animais, excluídos cereais não moídos, farinhas de carnes e outros animais (+96,5%), celulose (+106,3%) e óleos combustíveis de petróleo ou de minerais betuminosos, exceto óleos brutos (+106,3%).

Do lado das importações, até a terceira semana de setembro, a Secex registrou aumento de 22,2% nos desembarques da Agropecuária, que somaram US$ 289,94 milhões. O crescimento foi influenciado pela ampliação das compras de trigo e centeio não moídos (+50,1%), cevada não moída (+8.244,2%) e frutas e nozes não oleaginosas, frescas ou secas (+40,9%).

As compras da Indústria Extrativa subiram 34,7%, chegando a US$ 921,97 milhões. Os maiores aumentos foram de fertilizantes brutos, exceto adubos (+21,1%), outros minerais em bruto (+24,6%) e óleos brutos de petróleo ou de minerais betuminosos, crus (+264,6%).

Na Indústria de Transformação, as compras até a terceira semana de setembro alcançaram US$ 12 bilhões, em crescimento de 27,3%. Os maiores aumentos foram de óleos combustíveis de petróleo ou de minerais betuminosos, exceto óleos brutos (+139,7%), compostos organo-inorgânicos, compostos heterocíclicos, ácidos nucléicos e seus sais, e sulfonamidas (+61,7%) e inseticidas, rodenticidas, fungicidas, herbicidas, reguladores de crescimento para plantas, desinfetantes e semelhantes (+86,5%). (Ministério da Economia)