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Técnicos da AgroEx ressaltam importância da certificação de produtos para exportação

Os exportadores podem contar com as certificações governamentais e as privadas, que também agregam valor ao produto na hora de exportar.

Redação (01/04/2009) – A certificação na produção agrícola é um dos requisitos cada vez mais exigidos pelos mercados compradores. Este foi um dos temas do 21º Seminário do Agronegócio para Exportação (AgroEx), que se realiza na sede da Companhia de Entrepostos e Armazéns Gerais de São Paulo (Ceagesp), na capital paulista, na última terça-feira (31).

O engenheiro agrônomo da Ceagesp, Gabriel de Almeida, explicou os princípios do Sistema de Produção Integrada (Sapi) e a importância deste tipo de certificação na abertura de novos mercados, lembrando que é concedida pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). O sistema garante alimento seguro, com rastreabilidade e é cultivado respeitando o meio ambiente. “A adoção do Sapi reduz a aplicação de agrotóxicos e herbicidas que, no caso do melão, podem até ser eliminados”, enfatizou

Os exportadores podem contar com as certificações governamentais e as privadas, que também agregam valor ao produto na hora de exportar. O analista de comércio exterior do Núcleo de Integração para Exportação do (Niex/Mapa), Adilson Farias, informou que há várias certificações voltadas inclusive para pequenos produtores.

O diretor do Departamento de Planejamento e Desenvolvimento do Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento da Indústria e Comércio (MDIC), Fábio Martins, ressaltou que a decisão de exportar não deve estar atrelada ao momento ruim do mercado interno. “Para ingressar no mercado externo é preciso, em primeiro lugar, se consolidar no mercado interno, estabelecer estratégias, ter um planejamento e atender às exigências do país comprador”, ressaltou.

Financiamento – O administrador do Departamento de Relações com o Governo do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Victor Burns, esclareceu que a maior dificuldade para acessar o crédito não é a falta de dinheiro, mas de informação. Ele disse que 88% das empresas que buscam recursos são pequenas e médias e que o banco reserva as melhores condições de financiamento para este segmento. “Há linhas para pré-embarque, fase de produção, e de pós-embarque, para o produto acabado, pronto para ser consumido no mercado externo”, afirmou.