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Fertilizantes

Tímido sinal de reação na demanda de fertilizantes

As entregas das misturadoras às revendas alcançaram 1,418 milhão de toneladas. Na comparação com fevereiro houve alta de 2,1%.

As entregas das misturadoras de fertilizantes às revendas alcançaram 1,418 milhão de toneladas de produtos acabados no país em março, segundo a Associação Nacional para Difusão de Adubos (Anda). Ainda que em relação ao mesmo mês de 2008 o volume seja 18,2% menor, na comparação com fevereiro passado houve alta de 2,1%, encarada como um bom sinal pelas indústrias.

No primeiro trimestre, as entregas somaram 4,150 milhões de toneladas, 23,7% menos que em igual intervalo de 2008, quando a demanda mostrou-se particularmente elevada em razão do temor dos agricultures com o encarecimento e a eventual falta do insumo. Não houve escassez, mas os preços continuaram nas alturas até setembro, quando o aprofundamento da crise financeira global estrangulou o crédito e travou as vendas domésticas.

Por causa da crise, a Anda previa um primeiro trimestre mais difícil. “Vale notar que o total vendido nos primeiros três meses é apenas 9,8% inferior aos dados do mesmo período de 2007”, informa a entidade em comunicado. Conforme a Anda, esse consumo maior que o esperado foi garantido pela antecipação da liberação de crédito pelo Banco do Brasil, pela boa demanda dos sojicultores e pelo câmbio mais atraente às exportações agrícolas em geral.

A produção nacional de fertilizantes atingiu 1,594 milhão de toneladas no primeiro trimestre, queda de 28% sobre o mesmo período de 2008, e as importações alcançaram 729 mil toneladas, tombo de 82,5%.