Fonte CEPEA

Carregando cotações...

Ver cotações

UE diz que novos textos da OMC para Doha são "sólidos"

<p>A comissão, braço executivo da União Européia (UE), negocia políticas de comércio exterior em nome dos 27 países-membros do bloco econômico.</p>

Redação (09/12/2008)- A Comissão Européia afirmou que os textos revisados sobre agricultura e bens industriais para as negociações comerciais da Rodada de Doha, da Organização Mundial de Comércio (OMC), são "sólidos" e dão uma boa base para conversações futuras.

"Eles são textos sólidos", disse Peter Power, porta-voz da comissão, em um comunicado sobre a revisão que foi anunciada no último sábado.

"Eles capturaram o progresso feito em julho, quando 80 por cento dos problemas foram resolvidos, e fizeram novos avanços em algumas áreas específicas. Ambos os textos representam uma boa base para a continuação das discussões e uma eventual reunião ministerial (OMC)", declarou ele.

A comissão, braço executivo da União Européia (UE), negocia políticas de comércio exterior em nome dos 27 países-membros do bloco econômico.

Ao longo do final de semana, mediadores do núcleo de agricultura e bens industriais da OMC emitiram novos textos para as negociações, que servirão de referência para o esboço de um acordo, conhecido no jargão da organização como modalidades.

No mês passado, líderes dos países integrantes do G20 pediram por um esboço do acordo nas negociações de Doha até o final deste ano, com a intenção de conter a pior crise financeira desde 1930.

Enquanto a reunião ministerial da OMC é amplamente esperada, Pascal Lamy, diretor-geral da organização, ainda precisa anunciar uma data.

Se uma reunião for realizada, Lamy indicou que provavelmente aconteceria por volta da semana que vem. Então, o tempo está apertado.

"Está agora nas mãos do diretor-geral Lamy demonstrar sua idéia sobre como melhor conduzir o processo em direção a uma reunião ministerial de sucesso", explicou Power.

"A Europa continuará liderando as solicitações por uma conclusão antecipada dessas conversas. Nós estamos convencidos que o êxito na conclusão de um acordo mundial de comércio iria gerar confiança significativa em um momento no qual a economia global precisa desesperadamente de tal estímulo", disse ele.