Os ministros das Relações Exteriores da União Europeia renovaram, nesta segunda-feira, as sanções econômicas contra a Rússia até 31 de janeiro, mantendo a pressão sobre Moscou para tentar ajudar a resolver o conflito na Ucrânia.
Reunidos em Luxemburgo, os ministros aprovaram a renovação por seis meses das sanções, que foram “introduzidas em resposta ao papel desestabilizador da Rússia no leste da Ucrânia”, informou a UE em comunicado.
Os ministros ratificaram a decisão tomada por outras autoridades na semana passada.
O porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, disse na semana passada que a reação da Rússia à decisão da UE teria como base o “princípio da reciprocidade”, sugerindo que Moscou pode renovar suas próprias sanções contra a UE, que incluem um veto à importação de alimentos.
As sanções contra os setores energético, financeiro e de defesa da Rússia, impostas originalmente em julho de 2014 por um ano, foram a resposta mais dura da UE à anexação por Moscou da região ucraniana da Crimeia e pelo que a UE considera ser um apoio russo as separatistas no leste da Ucrânia.