O abate de frango no Paraná foi o maior dos últimos cinco anos em maio comparado com o mesmo período de anos anteriores. No mês passado, a produção foi de 111.993.402 cabeças abatidas o que representa 8% de crescimento. Nos cinco primeiros meses do ano, foram 545.857.057 cabeças abatidas.
O crescimento da produção está dentro do esperado. “Esse aumento está dentro da nossa posição de expectativas para 2010. Até agora, o crescimento de produção ficou acima da média esperada e temos tudo para ampliar esses resultados”, disse o presidente do Sindiavipar, Domingos Martins.
Para ele, os resultados positivos podem ser explicados pela importância que os avicultores têm dado aos cuidados com a produção. “Nossos produtores estão com boas metas para ampliar a qualidade do trabalho na criação de frangos. Isso contribuiu para menores perdas e resultados melhores”, comentou.
As exportações da carne de frango paranaense seguem a mesma tendência da produção e mantiveram no mês de maio o mesmo patamar de volume de vendas externas. Em maio, foram exportados 83.130.138 kg de carne de frango, contra os 80.548.297 kg exportados no mesmo período de 2009. No acumulado dos primeiros cinco meses de 2010, o Paraná exportou 383.082.011 kg, que rendeu um faturamento de US$ 625,385 milhões, contra US$ 557,371 milhões de faturamento no mesmo período no ano passado.
Entre os produtos exportados, o que mais se destaca são os congelados, que tiveram um desempenho melhor que o mesmo período do ano passado. Em maio desde ano, foram exportados 39.464.415 kg de carnes cortadas e congeladas, contra 35.345.482 kg de carne congelada exportadas em maio de 2009. “Os cortes têm um bom desempenho nas exportações pois atendem as especificidades dos clientes. Para muitos países vendemos apenas partes específicas congeladas, o que mostra a segmentação e a especialização das nossas empresas para atender os mercados externos”, disse Martins.
Para Martins, os números de exportação, refletem o fortalecimento do estado como um dos líderes da exportação de frango no País. “Claro que hoje ainda temos uma grande possibilidade de crescimento para comercialização de nossos produtos com o mercado externo. Mas nossos resultados estão sendo satisfatórios, consolidando nossos clientes no exterior”, explicou ele.