Essa semana terminou um longo período de estiagem no Paraná. A chuva veio em boa hora para as lavouras de milho safrinha.
A chuva que chegou no Paraná nesta semana foi um alívio para os produtores de milho safrinha. A cultura enfrentou um dos meses de abril mais secos dos últimos anos. Algumas regiões ficaram quase 30 dias sem chuva.
“Diminuiu a intensidade de chuva e o excesso de calor. Então, prejudicou a formação do grão”, diz o agricultor José Scholz.
A lavoura do agricultor José Scholz fica em Toledo, no oeste do estado. A região é responsável por cerca de 20,0% da toda a produção de milho safrinha do Paraná.
O plantio do milho safrinha acontece um pouco mais cedo em Toledo. Hoje, 60,0% das lavouras estão entre as fases de frutificação e maturação. Por isso, não sofreram tanto com a estiagem.
“A produção se mantém nos 20 municípios compõem o núcleo regional de Toledo. A expectativa ainda é de uma produção acima de 2,6 milhões de toneladas, que é uma produção muito boa”, diz João Luiz Nogueira, técnico do DERAL.
Já no norte do estado houve uma quebra de 10,0% da plantação. Em Londrina os dias secos deixaram os pés de milho com folhas murchas e enroladas.
“A gente usa alta tecnologia para produzir 120 sacas por hectare. É isso que hoje o produtor quando planta milho pensa. Nós já estamos pensando em 80 sacas”, diz o agrônomo João Paulo Schauff.
O Paraná plantou 2,153 milhões de hectares de milho safrinha. Por causa da estiagem, a Secretaria da Agricultura já calcula 4,0% de quebra.