As ações da JBS chegaram a desabar 11,09% nesta terça-feira (26/01) depois da denúncia do Ministério Público Federal de São Paulo contra nove executivos do Grupo JBS e do Banco Rural por crimes conta o Sistema Financeiro Nacional. Nos minutos finais de pregão, os papéis amenizaram as perdas para encerrar com queda de 7,33% a R$9,86, no menos patamar desde outubro de 2014.
A denúncia se baseia em operações ilegais de concessão de empréstimos feitos em 2011 e inclui o CEO do Grupo JBS, Josley Mendonça Batista, e o dono do Banco Rural, João Heraldo dos Santos. Segundo o MPF, os valores envolvidos nas operações, conhecidas como “troca chumbo”, chegam na casa de R$ 80 milhões. Em resposta à Bloomemberg por e-mail, a J&F, holding que controla a JBS, disse que não teve acesso ao conteúdo da denúncia.
Além de Joesley e João Heraldo, forma denunciados por participação direta nos atos ilegais o diretor financeiro da J&F, Antonio José Barbosa Guimarães, o presidente do Banco Original, Emerson Fernandes Loureiro, seu vice, José Eduardo Tobaldini Jardim, a presidente da Trapézio S.A, Kátia Rabello, seu vice, Plauto Gouveia, o vice-presidente do Banco Rural, Vinícius Samarane, e o diretor financeiro da instituição, Wanmir Almeida Costa.