Com um road show percorrendo algumas das principais regiões produtoras de suínos do país, a Agroceres PIC deu início a série de eventos que marcam o lançamento da matriz global Camborough no Brasil. Nesta primeira etapa, o road show passou por Belo Horizonte (MG), Chapecó (SC) e Toledo (PR) nos dias 27, 29 e 30 de setembro, respectivamente. Os Estados de São Paulo e Mato Grosso serão os destinos da próxima etapa. Ao todo, cerca de 350 pessoas acompanharam as palestras e apresentações das características da nova fêmea. Participaram representantes de agroindústrias, produtores, clientes-chave e pesquisadores e técnicos ligados a universidades e centros de pesquisa.
Minas Gerais foi escolhida para abrir a série de lançamentos por concentrar um grande número de Multiplicadores de Rebanho Fechado (MRFs), sistema de produção para qual se destina a nova fêmea da Agroceres PIC. A adoção de MRFs tem crescido no Brasil. Hoje, produtores com plantéis a partir de 400 matrizes têm optado pelo sistema. Nele, as avós são alojadas na própria granja para a produção interna de fêmeas para reposição de plantel.
A partir deste primeiro evento, as avós AG 1010 e/ou AG 1020 – direcionadas à produção da Camborough – passam a estar disponíveis no mercado brasileiro. Até o final deste ano, a estimativa da Agroceres PIC é de que cerca de 70% do total de avós produzidas por ela sejam para a produção da Camborough. “Com este lançamento mantemos o compromisso estratégico da Agroceres PIC em garantir a nossos clientes produtos inovadores e com tecnologia de ponta; não apenas melhorando os produtos já existentes, mas trazendo para a suinocultura brasileira o que há de vanguarda no mundo”, afirma Alexandre Furtado da Rosa, Diretor Superintendente da Agroceres PIC.
Road show em Chapecó (SC)
Potência genética – A nova matriz tem entre suas principais características uma ótima habilidade materna, gerando uma progênie de alta eficiência em conversão alimentar e rendimento de carcaça. “Ela se encaixa perfeitamente no conceito de balanço econômico, no qual se priorizam índices zootécnicos cujo foco está em obter mais quilos de carne por desmamados/porca/ano. O que prioriza verdadeiramente a lucratividade do produtor”, explica José Henrique Piva, diretor de Serviços Técnicos da PIC-USA.
Segundo Piva, a nova matriz Camborough possui alta prolificidade e se destaca em todos os índices zootécnicos levados em consideração quando se avalia a contribuição da fêmea para a lucratividade do sistema produtivo.
Outra característica importante da matriz Camborough é a sua maior tolerância a ambientes sob estresse de temperatura e/ou não considerados plenamente ideais. “Ela reage muito bem a situações adversas. Essa é uma forte característica sua”, explica o diretor técnico da PIC.
A Camborough é líder nos principais mercados da suinocultura mundial. Com um progresso genético contínuo há quase 50 anos, a Camborough vem sendo adotada com sucesso em diversos países do continente americano, europeu e, mais recentemente, asiático. Com sua mais nova versão, lançada há dois anos nos Estados Unidos, ela já responde por 33% do total de cevados abatidos no país. Agregando as Américas, na faixa correspondente às maiores empresas produtoras de suínos, a Camborough já registra uma participação de 50% nos plantéis de matrizes alojadas.
Road show em Toledo (PR)
Repercussão – O formato road show agradou bastante aos participantes, que puderam tanto se atualizar em questões técnicas como conhecer todas as características e detalhes da nova matriz Camborough. Conheça a opinião de alguns dos empresários, técnicos e profissionais ligados à suinocultura sobre o evento e sobre a novidade apresentada pela Agroceres PIC.
“A apresentação da matriz Camborough impressionou bastante. O lançamento dessa fêmea representa um divisor de águas para a suinocultura brasileira. A Camborough traz embutido um pacote tecnológico de melhoramento genético e de desempenho que vai ajudar muito os suinocultores brasileiros em termos de produtividade e competitividade. Com esse lançamento, a Agroceres PIC demonstra mais uma vez que está preocupada com o futuro e com os resultados do suinocultor”. Alexandre César Carvalho Dias, suinocultor integrado e consultor independente na Área de Produção
“Este evento foi muito bem organizado e nos proporcionou a oportunidade de debater o desafio de se produzir mais carne com menor custo. A genética pode ser uma parceira importante no ganho de produtividade, o que significa uma estratégia interessante neste momento de custos elevados da ração, além de contribuir com benefícios para o frigorífico, como a tipificação de carcaça, por exemplo. Somos clientes da Agroceres PIC há 10 anos e o balanço dessa parceria é a permanente evolução. A empresa está sempre à frente; e com ela as informações chegam antes. A prestação de serviços da Agroceres PIC é excelente. Eles estão sempre atentos e abertos a sugerir estratégias para melhorar o nosso negócio, além de ter uma equipe de apoio muito boa e que traz tecnologias de ponta. Eles não só nos trazem as mais recentes tecnologias, como também mostram e nos dizem como fazer diferente“. Paulo Costacurta, Gerente da Atividade de Suínos da CooperA1
“A Agroceres PIC está de parabéns por este encontro. Ele possibilitou um debate sobre nossos principais desafios, como ter um animal mais competitivo. A genética pode nos ajudar a trabalhar com melhores custos através de ganhos de produtividade, além de atender às expectativas do consumidor por uma carne mais magra. Tenho um relacionamento de 33 anos com a Agroceres PIC como profissional do setor e de 18 anos pela Master Agropecuária, por isso posso dizer que a Agroceres PIC é uma empresa extremamente profissional e aberta ao diálogo. Estes são alguns dos fatores que levo em consideração ao me decidir por uma genética. Além disso, procuro por parceiros com quem me identifico em questões éticas, profissionais, relacionamento franco, transparência e abertura das informações. No futuro, o suíno será um animal mais pesado. Espero que também mais rústico e menos dependente de drogas, em função da tendência de redução no uso de antibióticos na produção; e que tenha uma boa conversão alimentar.” Mário Faccin, Diretor da Master Agropecuária
“O evento correspondeu a todas as minhas expectativas. A Agroceres PIC apresentou um produto inovador e que dá continuidade ao trabalho que ela já desenvolve aqui na Copérdia. A Agroceres PIC sempre nos traz o que há de melhor no mercado, com foco no futuro e em estratégias de inovação. Esta nova fêmea pode nos ajudar no desafio de minimizar o impacto dos altos custos das commodities, produzindo mais carne com menor consumo de ração. Este é o balanço para se tornar competitivo no mercado. A maior prolificidade e rusticidade fazem com que esta nova fêmea venha de encontro a uma necessidade do campo. O melhoramento genético ao longo dos anos se preocupou bastante em trabalhar o número de leitões nascidos e nem sempre considerou a rusticidade do animal. Somos clientes da Agroceres PIC há sete anos e estamos muito satisfeitos. Creio que o mercado deva acompanhar a tendência de animais com peso de carcaça, assim como as exigências por ambiência e bem-estar na produção. Não adianta se ter uma boa genética sem uma boa nutrição aliada a práticas de bem-estar”. Arlan Lorenzeti, Gerente de Suinocultura da Copérdia
“O evento foi excelente. Trabalhamos há bastante tempo com a Agroceres PIC e este novo produto vai nos ajudar a incrementar uma maior produtividade nas granjas, melhorando a rentabilidade do produtor. As características desta nova fêmea contribuem para vencer o desafio dos elevados custos de produção. Considero a genética um dos pilares de sustentação da atividade, juntamente com a nutrição, sanidade, manejo e ambiência. A genética incrementa a produtividade nos ajudando a reduzir custos. Somos parceiros da Agroceres PIC há 10 anos e podemos dizer que ela é uma empresa focada na melhoria contínua dos resultados, antecipando as necessidades dos clientes. Oferece ainda um bom suporte de atendimento. Um exemplo é a atenção que nos é dada por um especialista como o José Piva [diretor da PIC], o que sempre agrega valor à nossa parceria. O que importa, no final, é a lucratividade do negócio atrelada a uma cadeia produtiva sustentável. E, sem dúvida, a Agroceres PIC tem contribuído com a evolução da suinocultura brasileira”. Luiz Carlos Giongo, Gerente Técnico da Cooperalfa
“Um dos principais desafios da suinocultura hoje é maximizar a rentabilidade da produção, ou seja, conseguir um maior número de leitões nascidos e uma maior produção de carne. E esta nova linha genética que a Agroceres PIC está lançando no Brasil contribui exatamente para isso. Somos clientes da empresa há oito anos e consideramos a genética um fator importante para a rentabilidade produtiva. Atualmente a demanda genética para fêmeas está focada na prolificidade e na produção, pois não adianta ter um alto índice de leitões nascidos e não conseguir um bom desempenho de produção de carne. E a Agroceres PIC consegue oferecer essa evolução genética de forma rápida, pois é uma empresa altamente focada nas necessidades do suinocultor. As fêmeas da Agroceres PIC são prolíficas e seus leitões são vigorosos, com ótimo peso ao abate, além de apresentar qualidade de carcaça e bons índices zootécnicos, principalmente em conversão alimentar”. Rafael Tobias Bocalon Weiss, Gerente do Departamento Veterinário da C.Vale
“Esta nova fêmea da Agroceres PIC pode ser considerada uma estratégia importante no desafio de equilibrar financeiramente a atividade suinícola, já que as margens de rentabilidade têm sido cada vez mais apertadas. Atualmente, a maior desafio que o produtor enfrenta é manter-se competitivo. E a genética tem um papel fundamental quando se trata de lucratividade. Ao lançar uma nova linha genética cuja progênie é capaz de converter mais carne com menor consumo de ração a Agroceres PIC presta um serviço enorme ao produtor, pois isso é decisivo para nós. A eficiência das linhagens da empresa, o foco na rentabilidade do negócio, são dois diferenciais da Agroceres PIC. Somos clientes da empresa há cerca de 20 anos e todos estes fatores têm sido fundamentais para a escolha desta genética. Também levamos em consideração a estrutura da empresa, pois além de animais de alto desempenho, a Agroceres PIC conta com uma equipe altamente qualificada, que está conosco no dia a dia da atividade. Esta nova linha genética vem de encontro a uma forte tendência do mercado, que hoje exige animais eficientes em produção de carne, qualidade de carcaça e, principalmente, conversão alimentar. Émerson Paulo De Bastiani, Supervisor da Área de Suínos da Copacol
“Gostaria de parabenizar a Agroceres PIC pelo evento. Esta nova matriz é muito promissora e tem muito a contribuir para o desenvolvimento da suinocultura. Meu objetivo é trabalhar com esta fêmea, já que ela é capaz de minimizar o impacto dos custos elevados do milho e da soja no custo total de produção, além de melhorar a qualidade da carcaça na terminação, dois dos principais desafios da suinocultura nos dias de hoje. A eficiência reprodutiva é um quesito fundamental para que o suinocultor mantenha-se competitivo no atual cenário da suinocultura e a Camborough é uma ferramenta estratégica para enfrentar este desafio”. Roque Valiati, Diretor de Fomento da Friella
“O evento de lançamento da nova Camborough promovido pela Agroceres PIC foi muito produtivo e aposto que esta nova fêmea, como uma matriz de ponta, será decisiva na produção de uma carne mais magra para atender as exigências do consumidor moderno. A Camborough vai marcar um novo momento da suinocultura, com uma carne de melhor qualidade e melhor rentabilidade para o produtor, através de melhor conversão alimentar e melhor ganho de peso diário”. Elton José Stein, Produtor da Granja Stein da cidade de Entre Rios do Oeste (PR)
“A Agroceres PIC está de parabéns por trazer esta linhagem ao Brasil. Este lançamento nos torna mais otimistas com o futuro da suinocultura. Em uma atividade em que o desafio faz parte do dia a dia do produtor – com obstáculos como a instabilidade do mercado no Brasil, o excesso de tributação e os encargos trabalhistas – esta genética cumpre o papel de ajudar a aumentar a competitividade do suinocultor. Ela ajuda a melhorar a conversão alimentar, o que representa a produção de mais carne com menor consumo de ração. É por isso que este evento foi muito positivo, pois apresentou uma nova genética capaz de consolidar a nossa suinocultura como uma grande produtora de carne para o mundo. Esta fêmea, a Camborough, é o novo salto evolutivo da produção de suínos”. Velci Kaefer, Diretor da Globosuínos