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Agroceres PIC promove encontro no Paraná com foco em gestão para a rentabilidade na suinocultura

Com foco em gestão para a rentabilidade na suinocultura, evento debateu questões relacionadas à mão-de-obra e à sanidade das granjas, com ênfase em Mycoplasma e App.

A Agroceres PIC realizou no dia 28 de novembro em Toledo, município da região oeste do Paraná, o encontro Gestão para Rentabilidade na Suinocultura. Participaram do evento aproximadamente 100 pessoas, entre clientes e profissionais ligados aos mais diversos segmentos que compõe a cadeia produtiva de suínos. Com a presença de especialistas internacionais, foram debatidos temas de extrema importância à suinocultura brasileira, devido principalmente ao impacto econômico que geram. Um é a mão-de-obra, com seus desafios e gargalos. Outro, é a questão sanitária das granjas, com ênfase em propriedades positivas para Mycoplasma e Actinobacillus pleuropneumoniae (App). O foco foi demonstrar como outros importantes mercados trabalharam estas questões, criando vantagens competitivas e maximizando a rentabilidade em seu negócio. O evento ainda projetou os cenários conjunturais e econômicos para a suinocultura em 2012, trazendo informações sobre mercado interno, exportações e tendências de preços dos insumos.

“São todos temas estratégicos hoje para o negócio suinocultura; mão-de-obra e sanidade geram reflexos diretos na competitividade e produtividade de uma granja, assim como informações de mercado são essenciais nas tomadas de decisões”, explica Paulo Stamato Lopes, Coordenador regional de Vendas da Agroceres PIC. “E se não foram administrados adequadamente, podem se tornar fatores principais da baixa rentabilidade em um sistema produtivo”, reforça.

Discussões – A mão-de-obra sempre foi um fator fundamental à produção de suínos, mas cada vez mais aumenta a sua importância. Qualificar a equipe que estará operando diretamente com os animais é um dos grandes desafios de hoje, o qual está atrelado a um gargalo: a escassez de mão-de-obra. Com o crescimento econômico e a concorrência com outros setores agroindustriais, há uma maior dificuldade na contratação e manutenção de pessoal na granja. O diretor Técnico da PIC Norte América, José Henrique Piva, apresentou um pouco da realidade dos Estados Unidos nesta questão. A solução encontrada lá – e que já é uma tendência no Brasil – é o maior investimento em tecnologia, ampliando a produtividade e reduzindo a dependência da mão-de-obra. Para se ter uma ideia, na suinocultura norte-americana a relação é de um funcionário para cada 350 matrizes na UPL. No Brasil, em média, é de 1 para cada 80 fêmeas. “Por estes números se percebe que existe ainda um grande espaço para se elevar o nível de eficiência neste quesito dentro dos sistemas produtivos brasileiros; é este um caminho sem volta. Inclusive já há sistemas no Brasil que trabalham com uma relação acima de 1 para 150”, comenta Stamato Lopes.
A sanidade é outro ponto essencial à suinocultura. Ao se observar o impacto econômico, as doenças respiratórias causadas por agentes como Mycoplasma e App estão entre as principais dentro do setor produtivo do País. Eduardo Fano, sanitarista da PIC Andina, sediada no México, demonstrou como um diagnóstico preciso contribui de maneira decisiva para o controle dos dois agentes. De posse destas informações, é possível adotar uma série de medidas as quais se consegue maximizar o desempenho produtivo em granjas com registro positivo tanto para Mycoplasma como para App; ou com os dois conjuntamente.
O encontro trouxe ainda um panorama econômico-conjuntural, com projeções e cenários possíveis para a suinocultura em 2012. A apresentação foi feita pelo diretor Superintendente da Agroceres PIC, Alexandre Furtado da Rosa. A empresa mantém uma longa tradição de realizar leituras de mercado e repassa-las a seus clientes. “Faz parte de nossa política interna; acreditamos ser esta uma forma de contribuir para que nossos parceiros balizem suas decisões e obtenham melhores resultados com seus negócios”, afirma Paulo Lopes.