O correto manejo do colostro suíno é um importante aliado para prevenir a circovirose, um dos principais desafios da suinocultura. Todo leitão nasce sem imunidade, já que a placenta da porca é muito grossa e não transmite anticorpos durante a gestação. Por isso, é preciso fazer com que todos os leitões mamem cerca de 200g de colostro nas primeiras duas horas de vida.
Isso porque, com o passar do tempo, o intestino dos leitões vai perdendo a porosidade e a capacidade de absorver mais anticorpos via a ingestão do colostro. Muitas granjas brasileiras previnem a circovirose por meio da vacinação dos leitões. Mas como estes nascem sem imunidade, caso o circovírus esteja presente no ambiente, o contágio acaba sendo inevitável. Uma alternativa eficiente para isso é transferir os anticorpos contra esta grave doença via colostro.
A Merial Saúde Animal recomenda a vacinação das fêmeas com uma antecedência planejada para que o leite de cada matriz fique carregado de anticorpos. Estudos recentes indicam que o custo com sanidade antes do aparecimento da circovirose fica em torno de 2,5% das despesas totais, enquanto após o surgimento da doença os gastos sobem para 3,5% a 5% e, em casos mais graves, para 8%.
Para combater a circovirose, a Merial disponibiliza ao mercado a vacina Circovac, indicada tanto na imunização direta dos leitões quanto passiva, quando se vacinam matrizes para conferir imunidade à leitegada via colostro.