Análise de Mercado – 18 de Agosto
Suíno vivo
A suinocultura brasileira pode, no médio prazo, sentir o reflexo do excesso de abate de matrizes, com consequente escassez de oferta, como ocorre atualmente na pecuária nacional. Tanto que a indústria de carne suína já opera em um cenário ajustado entre oferta e demanda e as cotações seguem tendências altistas. O mercado estima ainda aumento no custo de produção, com a previsão de avanço nas exportações de milho do Brasil. “Nos próximos meses a alta nos preços do suíno deve continuar”, afirma Losivanio Luiz de Lorenzi, presidente da Associação Catarinense de Criadores de Suínos (ACCS).
Para Lorenzi, a recente liberação para importação de seis variedades de milho transgênico por parte da União Europeia (UE) e o anúncio do governo federal de que o País deve embarcar 12 milhões de toneladas do grão pode comprometer o abastecimento e os preços do insumo no mercado interno. “A preocupação é que falte milho aq ui e os preços subam.”
Segundo o presidente da ACCS, o setor está em processo de recuperação e o criador terá cautela para retomar a produção. “De 2005 para cá, mais da metade do tempo foi de crise para a suinocultura”, diz, lembrando que ao longo deste período, as propriedades foram sucateadas. “O produtor vai primeiro colocar a casa em ordem, investir em melhores instalações e tecnologia para depois aumentar o plantio”, afirma.
De acordo com Gabriel Manfrin Araldi, analista da Safras & Mercado, com o abate acentuado de matrizes com a crise econômica mundial durante a temporada 2008/2009, agora falta suíno terminado para abate. “Hoje os animais abatidos são mais leves, o que diminui a oferta de carne.”
Estatística da Safras & Mercado mostra que a produção nacional de suínos vem diminuindo desde então. De janeiro a junho deste ano foram produzidas 215,775 toneladas da carne. Se comparado ao mesmo período em 2009, houve uma retração de 23,20%. Até junho do an o passado, o Brasil produziu 280,960 toneladas de carne de porco. Em maio deste ano, o País computou uma produção de 246,626 toneladas. Em relação ao mesmo mês de 2009, o recuo foi de 10,02%. (Suinocultura Industrial)
GO R$3,10
MG R$3,10
SP R$2,93
RS R$2,40
SC R$2,45
PR R$2,65
MS R$2,25
MT R$2,30
Frango vivo
Os sete primeiros meses do ano foram encerrados com o frango in natura mantendo a quinta posição na pauta exportadora brasileira e obtendo uma receita cambial de US$3,2 bilhões, valor 18,7% superior ao do mesmo período de 2009.
É verdade que perdeu participação – de 3,2% no ano passado para 3,0% em 2010, o que corresponde a um recuo de 6,6%. Mas isso se deve, apenas, aos aumentos excepcionais registrados, entre outros, pelo minério de ferro, petróleo em bruto e açúcar, produtos cuja receita cambial em sete meses aumentou, respectivamente, 59%, 117% e 60%.
Lembrando que se adicionada a participação de industrializados e da carne de frango salgada, a receita das exportações de frango em 2010 sobe para US$3.7 bilhões. (Avisite)
SP R$1,60
CE R$1,95
MG R$1,75
GO R$1,60
MS R$1,35
PR R$1,48
SC R$1,37
RS R$1,40
Ovos
Com a demanda mais calma devido ao período do mês e com a produção afetada pela temperatura muito baixa, os preços se mantém ainda estáveis para esta quarta feira.
Pelas previsões, esta onda de frio ainda continua durante a semana. Por um lado não deixa de ser interessante para os produtores. (Com Informações do Mercado do Ovo)
Ovos brancos
SP R$38,00
RJ R$39,00
MG R$39,00
Ovos vermelhos
MG R$41,00
RJ R$41,00
SP R$40,00
A arroba do Boi Gordo no Estado de São Paulo, segundo informa o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) encerrou a terça-feira cotada a R$ 88,74, com a variação em relação ao dia anterior de 0,09%. A variação registrada no mês de Agosto é de 3,21%. (Valor por arroba, descontado o Prazo de Pagamento pela taxa CDI/CETIP).
O valor da arroba em dólar fechou ontem cotado a US$ 50,59, com a variação em relação ao dia anterior de 0,28% e com a variação de 3,27% no acumulado do mês na moeda norte-americana.
Média ponderada de arroba do boi gordo no Estado de São Paulo – base de ponderação é a mesma usada para o Indicador Esalq/BM&F.
Valores a prazo são convertidos para à vista pela taxa NPR.
A referência para contratos futuros da BM&F é o Indicador Esalq/BM&F.
(Jornalismo Integrado – Assessoria de Comunicação)
Triangulo MG R$80,00
Goiânia GO R$82,00
Dourados MS R$79,00
C. Grande MS R$80,00
Três Lagoas MS R$80,00
Cuiabá MT R$78,50
Marabá PA R$73,00
Belo Horiz. MG R$74,00
Soja
A saca de 60 kg de soja no estado do Paraná, segundo informa o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) encerrou a terça-feira cotada a R$ 41,9. O mercado apresentou uma variação de -0,14% em relação ao dia anterior. O mês de Agosto apresenta uma variação de 4,62%.
O valor da saca em dólar fechou ontem cotado a US$ 23,89, com a variação em relação ao dia anterior de 0,04%, e com a variação de 4,69% no acumulado do mês.
(Jornalismo Integrado – Assessoria de Comunicação)
Físico – saca 60Kg – livre ao produtor
R. Grande do Sul (média estadual) R$43,50
Goiás – GO (média estadual) R$41,00
Mato Grosso (média estadual) R$40,00
Paraná (média estadual) R$41,90
São Paulo (média estadual) R$43,50
Santa Catarina (média estadual) R$39,00
M. Grosso do Sul (média estadual) R$40,00
Minas Gerais (média estadual) R$41,50
Milho
A saca de 60 kg de milho no estado de São Paulo, segundo informa o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) encerrou a terça-feira cotada a R$ 20,52 a saca. O mercado apresentou uma variação de 1,24% em relação ao dia anterior e de 4,84% no acumulado do mês de Agosto.
O valor da saca em dólar fechou ontem em US$ 11,7, com uma variação de 1,41% em relação ao dia anterior, e com a variação de 4,9% no acumulado do mês.
O Indicador Esalq/BM&F à vista, que tem como base Campinas-SP, distingue-se da média regional de Campinas porque utiliza o CDI
como taxa de desconto dos valores a prazo. No mercado físico (média regional Campinas), porém, a taxa mais usual é a NPR. Já os valores a prazo são iguais.
(Jornalismo Integrado – Assessoria de Comunicação)
Físico – saca 60Kg – livre ao produtor
Goiás (média estadual) R$15,00
Minas Gerais (média estadual) R$19,50
Mato Grosso (média estadual) R$12,00
M. Grosso Sul (média estadual) R$14,50
Paraná (média estadual) R$18,50
São Paulo (média estadual) R$20,52
Rio G. do Sul (média estadual) R$21,50
Santa Catarina (média estadual) R$21,00