A BASF estabeleceu novas metas ambiciosas com foco em segurança, saúde e meio ambiente. A empresa deseja aumentar sua eficiência energética – definida como a quantidade de vendas de produtos em relação à demanda de energia primária – em todo o mundo para 35%, em 2020, em comparação com a meta anterior de 25%.
Além disso, a BASF tem por objetivo reduzir as emissões de gases de efeito estufa por tonelada de produto vendido em 40%, meta originalmente fixada em 25%. Na área de saúde ocupacional, a BASF irá medir o seu desempenho com um novo e mais amplo indicador, o “Índice de Desempenho de Saúde”. Segurança continua sendo a principal prioridade para a BASF.
“Desde que a BASF atua de forma intensiva na indústria de energia, o nosso sucesso depende de assegurarmos um fornecimento competitivo em longo prazo de energia e matérias-primas. Portanto, estamos trabalhando constantemente no sentido de aumentar a nossa eficiência energética em todo o mundo”, disse Margret Suckale, membro da Junta Diretiva da BASF.
Em 2011, a BASF aumentou a eficiência energética dos seus processos produtivos para 26%, em comparação com 2002. O uso de unidades com tecnologias de potência de calor e outros projetos individuais ajudou a empresa a ultrapassar a sua meta de melhorar a sua eficiência energética. “Nossa nova meta ambiciosa é melhorar a eficiência energética de nossos processos de produção em 35% até 2020”, explicou o Dr. Ulrich von Deessen, presidente do Centro de Competência de Segurança, Saúde e Meio Ambiente da BASF. Por essa razão, a BASF continuará a otimizar os processos em suas instalações e investir em novas unidades.
“Pretendemos também reduzir ainda mais as emissões de gases de efeito estufa em nossa produção e na cadeia de valor como um todo”, disse von Deessen. Em 2011 – como em 2010 – a BASF já atingiu sua meta de reduzir as emissões de gases de efeito estufa por tonelada métrica de produto vendido para cerca de 35%, comparado ao ano de 2002. A nova meta é reduzir as emissões por tonelada de produto vendido em 40% até 2020 em comparação com 2002. Globalmente, a empresa reduziu suas emissões de gases de efeito estufa nos negócios de químicos em 42% desde 1990 devido a inúmeras melhorias na produção.
Emissões para o ar e para a água reduzidas
A BASF também conseguiu reduzir ainda mais as emissões para o ar e para a água em comparação com 2002. Em 2011, cerca de 61% a menos de poluentes foram emitidos para o ar (excluindo a produção de petróleo e gás). Emissões de substâncias orgânicas para a água diminuíram em cerca de 74%, de nitrogênio em 87% e metais pesados em cerca de 61%.
No negócio do petróleo e gás, a empresa do grupo BASF Wintershall tem como objetivo interromper a contínua queima do gás associado dentro de suas operações de rotina até o final de 2012 em todas suas instalações. A nova meta para Wintershall é melhorar a eficiência energética do transporte de gás natural: em 2020, objetiva reduzir as emissões de carbono relacionadas com a quantidade e a distância de transporte de gás natural em 10% em comparação com 2010. Isto será conseguido, por exemplo, por meio de um esquema de gasoduto mais eficiente em termos energéticos e a reutilização mais intensiva do calor residual na rede de transporte do Grupo WINGAS.
Outras novas metas ambientais foram definidas pela BASF para o uso responsável da água como um recurso. Em 2020, a empresa planeja reduzir pela metade a quantidade atual de água potável que utiliza para a produção em relação a 2010. A BASF também pretende estabelecer sistemas de gestão sustentável da água em todas as unidades produtivas em áreas de escassez hídrica. Nos últimos anos, a BASF teve um papel decisivo no desenvolvimento da European Water Stewardship Standard (Padrão Europeu para Segurança do Uso da Água), um padrão da indústria Europeu Voluntário para o uso responsável desse recurso.
Foco em saúde e segurança
A proteção de saúde será medida pela BASF em todo o mundo com a ajuda de um novo indicador, o “Índice de Desempenho de Saúde”, composto por cinco critérios: relatório de doenças ocupacionais, planos de emergência médica, primeiros socorros, medicina preventiva e promoção da saúde. “Nós nunca comprometemos a segurança no trabalho diário, unidades produtivas, transporte e segurança do produto”, enfatizou von Deessen. Para melhorar a segurança ocupacional e no transporte de produtos, a empresa quer reduzir o número de acidentes em 2020: os acidentes de trabalho em 80% (ano base: 2002) e acidentes de transporte em 70% (ano base: 2003).