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Basf investe no milho

Após focar trabalhos na soja, a multinacional Basf deve apostar no melhoramento do manejo eficiente para milho e algodão.

Basf investe no milho

Algodão e milho estão entre os próximos alvos da Basf para novos testes tecnológicos de melhoramento de manejo. A multinacional informou que as culturas precisam passar por uma série de procedimentos, como pré-testes, para só depois obter uma última aprovação do mercado e colocar um modelo em funcionamento. A empresa lançou este mês um sistema para melhorar o cultivo da soja. O AgCelence, desenvolvido há quase três anos, apresenta em sua composição, produtos que possuem ação fungicida e inseticida. A combinação controla as principais pragas e fungos que atacam as sementes da soja.

Segundo Rogério Diacov, gerente de Cultivo Soja e Milho da Basf, é preciso identificar as culturas que se adaptam ao mesmo conceito tecnológico da soja.

Ainda de acordo com o executivo, é preciso realizar os pré-testes para depois entrar com um pedido de aprovação. “O objetivo é testar este conceito com as principais culturas, como algodão e o milho”, disse o executivo, em entrevista exclusiva ao DCI. “Nós já comprovamos que o milho também pode ser melhorado com nossa tecnologia. Por enquanto, os testes são realizados dentro de um setor de planejamento técnico com o Opera [fungicida], que é responsável por aumentar a qualidade e a produtividade dos grãos”, disse.

De acordo com a empresa, o Opera, que é utilizado para o controle da soja, é um complemento de manejo que possibilita a melhoria da lavoura. A Basf informou que o fungicida é “recomendado para o controle das principais doenças foliares que mais afetam as lavouras de soja, como a ferrugem asiática, mancha alvo, oídio, crestamento foliar e mancha parda ou septoriose.

O grupo alemão desenvolveu o Sistema AgCelence, exclusivamente para o Brasil, com características para o manejo da cultura de soja. Lançado neste mês, só estará disponível ao mercado na safra 2010/2011 – que começa a ser plantada em outubro deste ano.

“Este modelo de manejo de soja proporciona uma grande tranquilidade decorrente do melhor estabelecimento da cultura, certeza da segurança em função de uma lavoura com mais raízes, folhas e ramos produtivos e a confiança em uma maior produtividade”, disse Oswaldo Marques, gerente de Marketing de Cultivos Extensivos da Basf. O sistema foi testado em mais de 700 áreas no País. “A tecnologia foi desenvolvida no Brasil e fizemos testes de norte a sul do País. Assim, constatamos o ganho de três sacas por hectare”, completou Diacov.

Segundo a Basf, se os procedimentos forem seguidos corretamente, o ganho na produtividade poderá ser de até 5%.

O gerente de Cultivo afirmou que o objetivo da multinacional é levar esse sistema para outros países. Mas, para isso, é necessário avaliar o clima e o ciclo de variedades de cada região. O conceito da tecnologia, segundo informou Diacov, é estudado há cerca de seis anos;

A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) divulgou, neste mês, que é esperada da safra 2009/2010 de soja uma produção de 68,71 milhões de toneladas. O resultado é de 20,2% superior, ou 11,54 milhões, acima do obtido na temporada passada, a qual foi de 57,17 milhões de toneladas. Em todos os estados – menos Roraima -, a produção foi maior que a do ciclo 2008/2009. O clima favoreceu as lavouras e a produtividade do País alcançou 2.941 quilos por hectare, a maior média já obtida.

Basf tem queda agrícola

A divisão agrícola – Agricultural Solutions – da Basf, registou aumento de 3% nas vendas para 1,21 bilhão de euros no segundo trimestre. Com tudo a unidade apresentou lucro 13% menor no período, em 320 milhões de euros. De acordo com a empresa, apesar das condições climáticas desfavoráveis, as vendas aumentaram na divisão agrícola, com destaque para a América do Sul e a Ásia. “Na América do Sul, as vendas foram melhores que no ano passado graças ao forte volume de vendas. O mercado de cana-de-açúcar se recuperou e bons negócios no segmento de fungicidas para a soja contribuíram para o crescimento das vendas na região”, diz Juergen Hambrecht, executivo-chefe da Basf. O lucro de todo o grupo Basf subiu 244%, para 1,8 bilhão de euros.

Algodão e milho estão entre os próximos alvos da Basf para novos testes tecnológicos de melhoramento de manejo. A empresa lançou este mês um sistema para melhorar o cultivo da soja. O AgCelence, desenvolvido no Brasil há quase três anos, apresenta em sua composição produtos que têm ação fungicida e inseticida. A combinação controla as principais pragas e fungos que atacam as sementes do produto.

Segundo Rogério Diacov, gerente de Cultivo Soja e Milho da Basf, é preciso identificar as culturas que se adaptam ao mesmo conceito tecnológico da soja.

De acordo com Diacov, é preciso realizar pré-testes para depois entrar com um pedido de aprovação. “O objetivo é testar este conceito com as principais culturas, como a de algodão e a de milho”, disse o executivo.

“Nós já comprovamos que a produção do milho também pode ser melhorada com nossa tecnologia. Por enquanto os testes são realizados dentro de um setor de planejamento técnico com o Opera [fungicida], que é responsável por aumentar a qualidade e a produtividade dos grãos”, acrescenta Diacov.

Ainda de acordo com a empresa alemã, o Opera – que é utilizado para o controle da soja – é um complemento de manejo que possibilita a melhoria da lavoura.

A companhia informou que as culturas precisam passar por uma série de procedimentos, como, por exemplo, pré-testes, para depois obter uma última aprovação do mercado.