NOTA DE ESCLARECIMENTO
Em virtude de informações desconexas, disseminadas no mercado brasileiro sobre a manipulação de vírus exótico para fabricação de vacina contra febre aftosa, o laboratório Biogénesis-Bagó esclarece que:
Desde fevereiro de 2008 a empresa não manipula, em seu laboratório, na Argentina, o vírus vivo de febre aftosa da cepa O-Taiwan. Esta informação foi auditada e certificada em distintos momentos pelas autoridades regulatórias do Serviço Nacional de Sanidade e Qualidade Agroalimentar (SENASA), na Argentina e do Ministério de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), no Brasil.
Quanto ao produto comercializado em Taiwan, a empresa esclarece que, como banco de antígenos de febre aftosa, possuia estoque de vírus inativado, inócuo, da cepa O-Taiwan, aprovado pelo laboratório do SENASA – Argentina, laboratório de referência internacional para febre aftosa da Organização Mundial de Saúde Animal (OIE). Este antígeno foi produzido e inativado previamente à destruição da vírus vivo. A existência desse banco de antígenos foi corroborada por autoridades regulatórias do Brasil e da Argentina durante auditorias realizadas pelo MAPA do Brasil e pelo SENASA da Argentina, constando em atas de registro arquivadas na empresa, bem como nas agências governamentais de ambos os países.
Para o Brasil, a empresa iniciou o processo de elaboração da vacina a partir de junho de 2008, sendo que em agosto do mesmo ano, o MAPA inspecionou o processo de elaboração do primeiro lote da vacina. Nesse processo, o MAPA avaliou que todas as normas exigidas pelo órgão governamental estavam sendo cumpridas e também confirmou que a empresa não possui e não manipula nenhum vírus exótico, como O-Taiwan.
A empresa declara que, como banco de antígenos destinado a atender diversos países do continente americano, desenvolve vacinas para o combate à febre aftosa a partir de antígenos previamente armazenados, elaborados com o vírus inativado, ou seja, o vírus morto, o qual não apresenta nenhum risco sanitário, sendo incapaz, técnica e cientificamente, de causar a doença.
A resolução da Comissão Sul-Americana para a Febre Aftosa – COSALFA, organizada pelo PANAFTOSA, do Brasil, órgão de referência regional para a febre aftosa, declarou em sua 29ª. edição, realizada em março de 2002, no Brasil, que os antígenos inativados para formação de banco de vacinas, previamente certificados pelos órgãos governamentais de cada país, são considerados seguros e não representam nenhum risco no que tange a biossegurança.
Desde 1996, a Biogénesis-Bagó é certificada pelo SENASA como laboratório de biossegurança habilitado a manipular o vírus da Febre Aftosa. Durante este período, a sua atuação tem sido irrepreensível, em conformidade com as normas regulatórias de todos os países onde está presente. A empresa é fornecedora da vacina de combate à febre aftosa para diversos países da América do Sul e tornou-se banco de antígenos e vacinas da América do Norte (EUA, México e Canadá).
Tudo isso ressalta o papel fundamental e o compromisso da empresa no apoio à luta contra a febre aftosa em todo o Continente Americano.
Diretoria
Biogénesis – Bagó