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Empresas

Comando da Kraft

Marcos Grasso, da Cadbury, assume comando da filial brasileira da Kraft Foods.

A Kraft Foods tem novo presidente no Brasil. Trata-se de Marcos Grasso, que presidiu a Cadbury no país e desde 2007 comandava as operações da fabricante de confeitos britânica na América do Sul. Agora, ele trabalha na integração das duas empresas no mercado brasileiro. No início de fevereiro, a americana Kraft adquiriu o controle da Cadbury, em um negócio de US$ 19,4 bilhões.

Brasileiro, administrador de empresas e com atuação em países como Indonésia, Colômbia e Portugal, o executivo de 47 anos assumiu o novo cargo em meio ao principal período de faturamento da Kraft, a Páscoa, quando a empresa espera vender 23 milhões de ovos de chocolate.

Desde que o americano Mark Clouse foi promovido e voltou para os Estados Unidos, em dezembro, a subsidiária brasileira tinha um presidente interino, Romeo Lacerda Neto, diretor da categoria de chocolates e biscoitos. Hoje, ele é um dos líderes locais do processo de integração das duas companhias. Grasso foi nomeado o novo presidente para o Brasil em 22 de fevereiro e assumiu a função no início do mês.

Em sua nova rotina, Grasso tem passado três dias da semana em Curitiba, sede da Kraft no Brasil, e os outros dias no escritório da Cadbury em São Paulo. Ele está na Cadbury desde 2003, quando a empresa comprou a fabricante de chicletes Adams, da qual ele fazia parte.

O diretor de assuntos corporativos da Kraft, Fabio Acerbi, disse que muitas coisas ainda precisam ser definidas no processo de integração e que as equipes estão trabalhando no conceito adotado mundialmente de crescer com “o melhor de ambas”, com portfólios complementares. Segundo ele, os dois escritórios devem continuar existindo no país.

No Brasil, a Kraft tem 7,5 mil empregados e quatro fábricas, sendo três em Curitiba (chocolate, queijo e produtos em pó), uma de biscoitos em Piracicaba (SP) e outra em construção em Vitória de Santo Antão (PE). A Cadbury tem uma fábrica em Bauru (SP) e 2 mil funcionários. A união deve elevar a receita da Kraft no país em cerca de R$ 1 bilhão, para R$ 5 bilhões.