Fonte CEPEA

Carregando cotações...

Ver cotações

Empresa

Grupo brasileiro Marfrig deixa a Argentina e segue para os EUA

Segundo a reportagem, a decisão de vender a empresa foi iniciada em setembro, quando foram apresentados os balanços Marfrig referente aos últimos trimestres.

Grupo brasileiro Marfrig deixa a Argentina e segue para os EUA

Matéria publicada dia 10 de novembro no jornal Clarín, conta que a Marfrig, uma empresa global de alimentos à base de carnes bovina, suína, de aves e peixes fundada em 2000, anunciou a sua decisão de vender suas operações na Argentina, disse o senhor Martin Secco, presidente da empresa brasileira a jornalistas, na apresentação dos resultados trimestrais. Ele também contou que existe a possibilidade de negócios com os EUA e a operação com as partes interessadas está em uma fase “muito avançada” . De acordo com a Reuters, o contrato de vendas deve ser assinado nos próximos meses.

Segundo a reportagem, a decisão de vender a empresa foi iniciada em setembro, quando foram apresentados os balanços Marfrig referente aos últimos trimestres. A Marfrig tem ativos na Argentina, avaliados em 406,2 milhões de reais (US $ 106 milhões) e passivos de 541 milhões de reais. Secco avaliou que o valor de venda das empresas não é relevante para o grupo, mas se encaixa em sua estratégia de se concentrar em busca de rentabilidade. A Marfrig chegou à Argentina em 2006, em meio a uma onda de investimentos no país vizinho. Inicialmente, ele comprou a fábrica Hughes e também a Breeders e Packers. Esse foi o começo de uma expansão que levou a empresa a operar em oito setores. 

O jornal argentino diz que nos últimos anos, com a crise no setor, a Marfrig estava diminuindo e fechando as operações frigoríficas. Estrategicamente, a empresa permaneceu em Villa Mercedes, San Luis, embora já possuía vários estabelecimentos, tais como Vivoratá perto de Mar del Plata; Unquillo, em Córdoba e Hughes, Santa Fe. O Grupo adquiriu dos países vizinhos as empresas Tacuarembó, Aberdeen Angus Beef e a marca La Morocha gaúchos. Enquanto negocia sua saída da Argentina, a Marfrig espera que o mercado dos EUA esteja aberto a carne bovina brasileira, e afirma que os negócios deveriam ter começado em agosto. No entanto, o Congresso dos Estados Unidos ainda não assinou o acordo.