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Guabi inaugura fábrica no NE

<p>Com oito unidades fabris no País, o Grupo Guabi produz 430 tipos de rações para suínos e aves, entre outros animais.</p>

O incremento do consumo de tilápia no Estado, peixe de água doce, presente agora também em pratos sofisticados em diversos bares e restaurantes, além do dia a dia comum do consumidor, está atraindo novos investidores para o Ceará. De olho no mercado de peixes e camarão -, o grupo paulista Guabi, especializado na produção de rações comerciais, para bovinos, equinos, suínos, aves e peixes; e para animais de estimação, inaugura oficialmente, hoje, no Pecém, em São Gonçalo do Amarante (RN), uma indústria de ração para aquacultura.

Com capacidade instalada para 1.500 toneladas/mês e com produção de 750 toneladas mensais, já no primeiro mês de operação, a Guabi já projeta triplicar o volume, diante do crescimento do mercado. Segundo o diretor jurídico, Valmir Caldana, recursos da ordem de R$ 15 milhões, já estariam programados para expansão do grupo no Nordeste, a partir das fábricas do Ceará e de Pernambuco, nos próximos cinco anos.

No Ceará, os primeiros investimentos do grupo Guabi se deram com a aquisição, a preço não revelado, da fábrica BR Fish, adquirida do Grupo Ypióca, no Pecém. Em 2010, novos investimentos já estão programados para ampliação de mil metros quadrados da área de armazenagem. A área total adquirida foi de 60 mil metros quadrados.

“A maior organização dos produtores em associações no Açude Castanhão tende a ampliar bastante produção de tilápia no Estado”, avalia Caldana, ao explicar o foco de atuação do grupo no Ceará. Segundo ele, o Estado tem clima e temperatura das águas interiores ideais à criação de tilápia em viveiros ou tanques de redes.

“O consumo de tilápia está crescendo no Ceará e no Brasil inteiro”, acrescenta o gerente de Produção de Ração para Aquacultura, da Guabi, João Manoel Cordeiro. Dados do Ibama mostram que o Ceará produz cerca de 25,6 toneladas de tilápia por ano, o equivalente a um sexto da produção nacional de 150 mil toneladas por ano.

Além do preço popular, em torno de R$ 2,60, o quilo, para o produtor, a tilápia também está atraindo os paladares mais requintados. Com o consumo em alta, aposta Caldana, estimula a produção e, consequentemente, aumenta a procura por rações para alimentar os peixes

Ele informa que a fábrica do Pecém produz razões para alevinos, para crescimento e engorda, tudo em conformidade com as normas de Boas Práticas de Fabricação (BPF), exigidas pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. “Todas as nossas unidades, no total de oito, estão de acordo com o BPF”, garante Caldana.

Atualmente, o Grupo Guabi produz 430 tipos de rações distintas, exporta para 30 países e conta com 1.300 colaboradores, sendo 200 no Ceará.