A companhia de alimentos JBS teve lucro líquido de 3,44 bilhões de reais no terceiro trimestre, um salto de 215 por cento ante o ganho obtido no mesmo período do ano passado, com impulso de ganhos com derivativos cambiais.
A última linha do resultado da maior produtora global de carnes foi beneficiada por uma receita financeira líquida de 2,65 bilhões de reais.
A empresa teve geração de caixa medida pelo lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) ajustado de 3,83 bilhões de reais, 6 por cento acima do resultado de um ano antes.
Analistas, em média, esperavam Ebitda ajustado de 4,166 bilhões de reais para o terceiro trimestre da JBS. A margem Ebtida foi de 8,9 por cento, queda de 2,9 pontos percentuais sobre o terceiro trimestre de 2014.
A receita líquida cresceu 39,8 por cento no comparativo anual, para 43 bilhões de reais, com destaque para a JBS Foods, que inclui produtos processados, que respondeu por 69 por cento das vendas da JBS no Brasil no período.
O faturamento cresceu em ritmo menor do que a alta de 45,9 por cento do custo dos produtos vendidos, que foi de 36,78 bilhões de reais.
Em outra frente, as despesas administrativas e gerais avançaram 29,9 por cento, a 1,02 bilhão de reais.
A companhia fechou setembro com dívida líquida equivalente a 10,5 bilhões de dólares, praticamente estável sobre um ano antes, com como o nível de alavancagem, que ficou em 2,55 vezes.
No trimestre, a JBS teve um dispêndio de capital de 7,35 bilhões de reais, incluindo os ligados à compra da Moy Park.