A Merial Saúde Animal traz ao mercado brasileiro, após anos de testes nos rígidos padrões sanitários de países na Ásia e Europa, Neocolipor, vacina com tecnologia exclusiva indicada para uso no combate à diarréia neonatal em leitões, importante causa de mortalidade nos primeiros dias de vida.
Desenvolvida a partir de cepas inativadas da bactéria “Escherichia coli”, Neocolipor age inibindo a fixação do microorganismo na parede do intestino por meio da produção dos fatores chamados antiadesinas (anticorpos que bloqueiam a aderência da bactéria). “Ao impedir que a bactéria se fixe na mucosa intestinal do leitão, a vacina da Merial consegue neutralizar todos os efeitos nocivos conhecidos no organismo que levam o animal rapidamente ao quadro de diarréia e desidratação severas, e posteriormente à morte”, explica Edson Bordin, gerente técnico da Merial.
Segundo Bordin, o fato que torna singular a ação da vacina Neocolipor, está no lastro de cobertura que engloba seis diferentes cepas (F4ab.,F4ac., F4ad., F5, F6 e F41), condição única hoje dentro do mercado. “A presença da cepa “F4ad” é um diferencial tecnológico exclusivo que a Merial disponibiliza de maneira inédita ao suinocultor brasileiro”, destaca.
As indicações para uma utilização eficaz e segura de Neocolipor pedem que o suinocultor observe questões técnicas como a dosagem correta de 2 mL por vacinação, e o número de doses, apenas duas, sendo a primeira entre cinco e sete semanas do parto e nova aplicação duas semanas antes do parto. “Também é importante que a aplicação seja feita apenas em animais saudáveis”, destaca o técnico da Merial, que chama atenção para o fato de a imunização ocorrer por vias passivas, pela mãe, sendo de fundamental importância garantir que haja a ingestão do colostro por toda a leitegada em quantidade suficiente, com até seis horas após o parto.
O cuidado com o ambiente da granja é outra preocupação dos especialistas que observam a necessidade de o produtor se atentar para a necessidade de fazer a assepsia completa das maternidades e cuidar para que os leitões estejam protegidos da exposição excessiva às baixas temperaturas e umidade, situação que se agrava em regiões de clima temperado como as encontradas na região sul do Brasil.