Seja dentro do escritório ou em campo as mulheres estão presentes no agronegócio. Na TOPIGS do Brasil, empresa holandesa de melhoramento genético que está há 18 anos no País, a força feminina está presente em diversos departamentos administrativos e no campo na produção e atendimento técnico aos clientes, sendo uma delas a gestora da granja de Guarapuava-PR, a gerente Sueli Noal.
As médicas veterinárias Cíntia Paiva, supervisora de produção, e Giordana Costa, suporte técnico, atuam em campo na orientação e apoio dentro das granjas que trabalham com a genética TOPIGS. “O agronegócio muito me fascina. Não tenho problemas quanto a trabalhar em um setor que é dominado praticamente por homem, porém, sinto que o maior desafio é ter que mostrar em dobro a competência no ramo”, fala Cíntia. A supervisora conta também, que muitas vezes é questionada se trabalha mesmo com suínos, pois não abre mão de alguns detalhes na aparência como cabelo cumprido e unhas feitas. “Somos acima de tudo mulheres e os nossos resultados vão além do exterior. Por sermos tão detalhistas gostamos e exigimos que todo o serviço seja muito bem feito”, concluiu ela.
Uma das granjas núcleo da TOPIGS do Brasil é gerenciada pela técnica em agropecuária Sueli, que está na empresa há sete anos, e tem a missão de coordenar as equipes de operação da produção, planejar e acompanhar o programa de manutenção da granja. “O principal desafio da mulher é conciliar a vida profissional com a vida pessoal, pois temos esse perfil multitarefa, conseguimos pensar na casa, na família, na saúde e no trabalho ao mesmo tempo, além disso, temos visão sistêmica de todos os processos, o que garante a capacidade de gerenciar”, afirma a gerente.
A coordenadora de Supply Chain da empresa, Fernanda Valério, considera o agronegócio um setor com amplo crescimento e que proporciona novos conhecimentos. “A presença da mulher no mercado de trabalho é cada vez maior, isso é a prova de que somos tão competentes quanto os homens e que ambos são capazes de trabalhar em conjunto”, disse Fernanda.
O diretor geral da TOPIGS do Brasil, André Costa, observa que não há mais limites de cargos para as mulheres. “As mulheres ocupam um espaço cada vez maior no mercado de trabalho e isto se deve a grande dedicação e competência que aplicam em todas as atividades em que se envolvem. Uma das últimas fronteiras a ser explorada pela força feminina era o agronegócio e percebemos hoje, que esta é também uma barreira que foi rompida. Na TOPIGS, por exemplo, uma de nossas granjas núcleos tem uma mulher como responsável além de outras como supervisoras técnicas”, afirmou.