Gerente técnico da Granja Campestre, de Piracema (MG), Hueder Melo contabiliza importantes ganhos em sua produção nos últimos anos, principalmente após a adoção de um protocolo sanitário para o combate à circovirose suína, causada pelo vírus PCV2. “Tivemos grandes resultados com relação à taxa de refugagem, no desempenho reprodutivo, entre outros”, admite o gestor.
Com um plantel de 1.100 matrizes, o rebanho de Hueder, segundo o coordenador regional da Merial em MG, Sérgio Moura, venceu o grande desafio contra o circovírus. “As taxas de refugagem por lá praticamente zeraram após o início das vacinações com Circovac®. Além disso, o desempenho reprodutivo evoluiu bastante”, ressalta Moura.
Os bons resultados não param por aí. O gestor da granja acrescenta que o método preventivo ainda melhorou a conversão alimentar em cerca de 2% e reduziu a mortalidade na creche, recria e terminação de quase 5% para cerca de 1,2%. “São números que traduzem grandes ganhos econômicos para o produtor”, celebra.
O protocolo de vacinação na Granja Campestre conta com a vacinação de porcas nove a 12 dias de lactação, além de aplicação em leitões com 40 dias de vida e duas doses em marrãs, aos 175 e 190 dias de vida. “Cheguei a testar outras vacinas que estão no mercado, mas não obtive nenhum resultado próximo aos que consegui com a Circovac®”, conta o cliente da Merial há cinco anos.
A circovirose suína é, no Brasil, a principal preocupação sanitária do suinocultor, de acordo com o gerente técnico da Merial, Marcelo Almeida. Esta doença ataca principalmente os órgãos linfoides, reduzindo a performance principalmente de animais jovens, podendo levá-los à morte. “Pela ameaça que representa, o circovírus deve ser combatido com produtos com largo histórico de testes nas mais diversas circunstâncias, como é o caso de Circovac®, que já conta com mais de 10 anos de uso em granjas da Europa, Ásia e América do Norte e do Sul”, explica o especialista.
Marcelo Almeida ainda destaca que a vacina da Merial conta com elevada carga antigênica, oferecendo diversos benefícios como a diminuição acentuada da viremia; proteção dos órgãos linfoides – o que conduz à redução do índice de mortalidade; diminuição significativa da refugagem; redução do uso de antibióticos; entre outros benefícios de grande impacto. “Todos esses fatores proporcionam ganhos econômicos indiscutíveis aos produtores”, diz o gerente técnico e médico veterinário.