A Diretoria da Associação dos Avicultores do Estado do Espírito Santo (Aves), representantes do Instituto de Defesa Agropecuária e Florestal do Espírito Santo (Idaf) e Técnicos da Avicultura estiveram reunidos nesta quarta-feira (29/11), no auditório do Sicoob de Santa Maria de Jetibá, para alinhar entendimentos sobre o Registro dos Estabelecimentos Avícolas.
O encontro foi promovido pela AVES e Idaf e reuniu 59 participantes, sendo o público alvo os Responsáveis Técnicos e Consultores ligados ao setor. Também estiveram presentes o Presidente da Aves Ademar Kerckhoff, o Diretor Executivo da Aves, Nélio Hand, o Diretor Técnico do Idaf, Ezron Leite Thompson, o Chefe do Departamento de Defesa Sanitária e Inspeção Animal do Idaf Fabiano Fiuza Rangel e a Responsável pelo Programa de Sanidade Avícola do Espírito Santo, Luciana Fischer Gaspar.
Esse encontro teve como objetivo, alinhar as orientações entre o Idaf e Técnicos e esclarecer todas as dúvidas restantes sobre o assunto, para que o Responsável Técnico, peça fundamental do processo de registro, oriente o produtor e juntos possam dar andamento aos processos.
O evento foi dividido em duas partes. Na primeira delas, a Médica Veterinária da Aves, Carolina Covre fez a apresentação da cartilha contendo orientações para o registro de estabelecimentos avícolas comerciais. Esse material foi produzido pela Aves diante da necessidade de esclarecer o que é o registro e como deve ser feito, reunindo todas as legislações específicas e as orientações do Idaf e Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). “A cartilha é um manual detalhado que serve para orientar os Produtores e Responsáveis Técnicos sobre tudo aquilo que é necessário realizar, desde a documentação que deve ser entregue, como essa documentação deve ser, o que deve conter e todos os controles e instalações que devem ser realizados na granja. É um guia prático e objetivo”, afirmou.
Após a explicação dos pontos da cartilha, Carolina respondeu a diferentes questionamentos dos participantes. “É muito importante que a cartilha seja lida, e que as orientações sejam seguidas. O produtor deve se atentar ao prazo máximo para dar entrada no processo de registro, que se encerra em março de 2018, segundo determinação do Mapa”, disse.
Na segunda parte do encontro, a Médica Veterinária do Idaf, Luciana Fischer Gaspar fez a apresentação do Check-List de conferência da documentação necessária para o Registro de Granjas. “No momento em que o produtor se dirige ao escritório do Idaf para dar entrada no seu processo de Registro, o funcionário do órgão oficial irá utilizar esse Check-List para verificar se estão anexados todos os documentos solicitados, apenas estando todos presentes e corretos é que o processo é iniciado”, explicou. Luciana e Fabiano também esclareceram dúvidas dos técnicos.
Ao final do evento, o Presidente da Aves Ademar Kerckhoff falou da importância do encontro no que diz respeito a atender ao cumprimento dos prazos estabelecidos pelo Mapa. “Saio dessa reunião com um otimismo muito grande. Diante de todos os esclarecimentos, a partir de agora é fundamental que Proprietários e Responsáveis Técnicos das granjas se unam para agilizar as adequações nos estabelecimentos, permitindo que o Idaf possa dar andamento aos processos já protocolados. A Aves e o Idaf não tem medido esforços para auxiliar os produtores na obtenção desse importante documento”, disse.
O Diretor Executivo da Aves, Nélio Hand frisou que a cartilha elaborada teve a anuência de representantes do Idaf e da Superintendência Federal do Ministério da Agricultura no ES. “Buscamos reunir informações conforme os gargalos que são verificados na avicultura local e discutimos isso exaustivamente com os órgãos oficiais. É claro que outros pontos que não estejam mencionados na cartilha podem surgir, e nesse caso o Produtor e o Responsável Técnico devem propor as medidas, podendo enviar para a Associação auxiliar na análise, com o suporte do Idaf, ou levar diretamente ao escritório local do órgão. Precisamos agora dar sequencia nos processos que vem sendo construídos para que o produtor não fique impedido de produzir”, enfatizou.