O Dr. Bruno Silva, nutricionista da TOPIGS do Brasil, participou nesta sexta-feira, 30, do Segundo Congresso do Colégio Brasileiro de Nutrição Animal – CBNA sobre Aditivos na Alimentação Animal. O nutricionista da TOPIGS do Brasil falou sobre “Fatores que Afetam os Requerimentos Nutricionais para o Crescimento Intestinal e Metabolismo em Suínos”, para cerca de 150 profissionais relacionados à Suinocultura. O Congresso aconteceu na cidade de Campinas/SP, no Auditório do Instituto Agronômico de Campinas – IAC, durante 27ª Reunião Anual do CBNA.
Diversas empresas e instituições marcaram presença no Ciclo de Palestras nestes dois dias de evento, além da TOPIGS do Brasil: a Faculdade de Zootecnia e Engenharia de Alimentos da Universidade de São Paulo (FZEA / USP), a Alltech, a espanhola Norel, a Purdue University dos Estados Unidos, a americana Lallemand Animal Nutrition, a Chr. Hansen, a Pancosma, a DSM, a Perstorp, a Novus, a Kemira e a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa).
“É muito importante, para mim e para a TOPIGS do Brasil, participar de um evento como este, já que é voltado para nutricionistas, empresas de nutrição e profissionais relacionados. Além de podermos mostrar a interação da genética e da nutrição, nós podemos trocar informações e ver o que tem se passado no mercado”, avalia Bruno e considera o assunto extremamente relevante, já que abordar nutrição é muito amplo. “Tivemos um nível de questionamento muito alto, ao final da palestra, eu percebi que as pessoas se interessaram bastante pelo assunto”.
Bruno Silva
Bruno é mestre em bioclimatologia animal pela Universidade Federal de Viçosa – UFV, doutor em bioclimatologia e nutrição de suínos pela Universidade Federal de Viçosa – UFV e pelo Institut National de la Recherche Agronomique – INRA (França) e pós-doutorado em Nutrição de suínos pela Universidade Federal de Viçosa – UFV. Atualmente é pesquisador em nutrição de suínos da TOPIGS Research Center IPG (Holanda) e gerente/nutricionista de suínos da TOPIGS Internacional. O profissional também é responsável pelo programa nutricional da TOPIGS nas Américas (norte, central e sul) e Região Franco-Ibérico na Europa (Espanha, Portugal e França).
2º Congresso CBNA sobre Aditivos na Alimentação Animal
O 2º Congresso sobre Aditivos na Alimentação Animal apresentou conceitos e estudos para melhor compreensão das novas situações verificadas a campo. Promovido pelo CBNA, o evento reuniu vários especialistas que abordaram a utilização de soluções, como probióticos, prebióticos, ácidos orgânicos e óleos essenciais. Tema fundamental por refletir em vários benefícios diretos ao plantel, tais como: aumento da digestibilidade, redução dos custos das dietas, ganho de produtividade, etc.
Frigoríficos brasileiros terão que se adaptar após fim do embargo russo
Governo brasileiro decidiu ajustar a produção às exigências dos russos. Criadores terão mudar sistema de produção para atender os novos pedidos.
O Ministério da Agricultura anunciou, na quarta-feira (28), o fim do embargo russo às exportações de carne brasileira. Com a decisão, os frigoríficos e criadores do país terão que fazer uma série de mudanças no sistema de produção para atender os novos pedidos.
Há um ano e cinco meses, a Rússia suspendeu a compra de frigoríficos de três estados brasileiros: Mato Grosso, Paraná e Rio Grande do Sul. O motivo do embargo são divergências entre as regras sanitárias.
A Rússia quer mais controle, por exemplo, da tuberculose bovina, e não aceita carne suína com um hormônio de crescimento chamado ractopamina, que é autorizado no Brasil. Além disso, os russos querem que o tempo de sangria de suínos, bovinos e aves seja de oito minutos e não de três.
“Sob o ponto de vista de resultado da sangria com três ou oito, o resultado é o mesmo. Agora nós resolvemos mudar e vamos cumprir as regras dos russos do jeito que eles querem”, afirmou Ênio Marques, secretário de Defesa Agropecuária.
Pedro Camargo, presidente da Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carne Suína (Abipecs), comentou o fim do embargo: “A notícia é boa, mas pode ser ótima se implicar no retorno das exportações dos frigoríficos habilitados anteriormente. Isso o Ministério ainda não informou”.
Na prática, as exportações não vão ser retomadas agora. Cada empresa terá que fazer um plano de ação se comprometendo a se adaptar às regras dos russos. “Eles querem a demonstração concreta através de um laudo, emitido pelo governo. Então, quem vai dar o certificado, o laudo, vai ser o governo. Agora, quem vai custear as despesas dos exames são os privados. Não tem cabimento o contribuinte pagar por isso”, explica Ênio.
A primeira reunião técnica entre os governos do Brasil e da Rússia para fazer os ajustes está marcada para janeiro de 2013.