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Mercado Interno

Governo estuda modificar o atual modelo de seguro rural do Brasil

A expectativa é que o novo modelo seja mais eficiente, economicamente sustentável e seguro para os produtores.

Governo estuda modificar o atual modelo de seguro rural do Brasil

O ministro da Agricultura e Abastecimento, Carlos Fávaro, anunciou, em um evento realizado em São Paulo,  que o governo federal está explorando a possibilidade de modificar o atual modelo de seguro rural do Brasil. O ministro destacou que o modelo atual é insustentável, pois, ao longo dos 16 anos de vigência, as operadoras de seguro acumularam um déficit de R$ 3 bilhões.

Fávaro citou o exemplo do México, onde o seguro rural se baseia em pagamentos de indenização ligados a dados meteorológicos. No caso de excesso de chuva, o sinistro é pago para todas as áreas seguradas na região afetada, com o valor proporcional à quantidade acumulada de chuva registrada em um período de três dias. Já em situações de seca, a indenização é liberada quando o número de dias sem chuvas excede um nível pré-determinado na apólice.

O governo brasileiro pretende adaptar esse modelo mexicano para o país, visando anunciá-lo possivelmente no Plano Safra 2024/25. A expectativa é que esse novo modelo seja mais eficiente, economicamente sustentável e seguro para os produtores.

Além disso, Fávaro ressaltou que buscará aumentar o orçamento destinado ao Programa de Subvenção ao Prêmio do Seguro Rural (PSR). Em 2023, o programa conta com R$ 1,06 bilhão para subvencionar a contratação de apólices de seguro rural em todo o país. O objetivo é elevar esse valor para R$ 2 bilhões nas próximas safras, porém, o aumento está condicionado à busca por fontes de recursos viáveis junto ao Ministério da Fazenda.