Redação (10/07/2008)- A greve dos funcionários da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) atinge 90% da categoria nas duas unidades do Paraná: a Embrapa Florestas, em Colombo, região metropolitana de Curitiba, e a Embrapa Soja, em Londrina. Trabalham nas duas unidades cerca de 300 servidores.
Segundo a presidente da Seção Sindical Florestas da empresa, Vera Lúcia Eifler, a paralisação prossegue até sexta-feira (11), quando será realizada uma assembléia pela manhã, em Colombo, para avaliar as negociações. “Os funcionários que estão trabalhando hoje não registraram ponto, em apoio à greve. São aqueles que recebem função gratificada ou trabalham em pesquisas que envolvem plantas que, se não forem cuidadas, podem morrer”, informou.
A sindicalista lembrou a importância das atividades da Embrapa Florestas, que mantém equipe altamente especializada, composta por técnicos e pessoal de apoio especializados, mestres e doutores. Ela ressaltou que esse profissionais realizam pesquisas importantes para o desenvolvimento florestal, contribuindo para o aumento da produtividade, redução de custos de produção e melhoria e conservação do meio ambiente.
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“Já a Embrapa Soja, uma das 40 unidades de pesquisa da empresa, trabalha em soluções que contribuam para o desenvolvimento dos agronegócios da soja e do girassol. É referência mundial no desenvolvimento de tecnologias para a cultura em regiões tropicais”, destacou Vera Lúcia.
Os empregados da Embrapa querem que o governo autorize um reajuste salarial próximo a 12%. Eles rejeitaram o reajuste de 5,06% oferecido pela empresa.
