Redação SI 09/06/2003 – Depois da audiência pública realizada esta semana, reunindo governo e a classe produtora suinícola nacional, a Associação Catarinense de Criadores de Suínos (ACCS) prepara um levantamento, a ser enviado a Brasília, onde serão relacionados a quantidade de carcaça existente no Estado, além de sugestões para se distribuir estes estoques.
Também integrará o documento, um levantamento sobre os bancos e os valores dos empréstimos contraídos em prol da suinocultura. Os dados vão, juntamente com inúmeros outros assuntos, pautar uma reunião agendada para o próximo dia 12, quando vários ministros deverão definir a situação no setor.
Apesar da forte crise por que passa a suinocultura catarinense, a ACCS diz que um recente levantamento do Incepa (Instituto de Planejamento e Economia Agrícola de Santa Catarina) mostra que os estoque de carcaças nos frigoríficos, bem como de suínos vivos represados nas propriedades catarinenses, chega a somente 15 mil toneladas.
O instituto concluiu, ainda, que a maioria das agroindústrias não tem estoques excedentes e nem interesse em vender as sobras para o governo. Somente o Frigorífico Aurora interessou-se em negociar seus estoques excedentes com os órgãos governamentais. Isso porque, uma das propostas da classe para desafogar o mercado interno, é que o governo adquira este excedente para doar aos Programas Federais, como o Fome Zero.