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Acsurs aposta em valorização dos suínos

Com a volta das exportações à Rússia, criadores gaúchos já esperam melhor remuneração.

Redação SI 10/06/2003 – Os municípios dos Estados do Sul que não registraram doença de Aujeszky voltam a exportar carne suína para a Rússia nos próximos dias. Foram nove municípios afetados pela doença em Santa Catarina, e Pinheirinho do Vale no Rio Grande do Sul. Estes municípios terão que aguardar 12 meses a partir da data do foco para exportar. A decisão foi comunicada ao Mapa na segunda-feira pela embaixada brasileira.

Como as exportações gaúchas foram suspensas no final de maio, as agroindústrias usaram esta justificativa para baixar o preço pago por quilo de suíno aos produtores. Com a abertura do mercado russo a Associação de Criadores de Suínos do Rio Grande do Sul (Acsurs) espera uma retormada nos preços, não só voltando àqueles praticados antes do fechamento do mercado russo, como chegando a patamares que cubram o custo de produção, que hoje está em R$ 1,75. No dia de hoje (10) as agroindústrias estão pagando aos produtores integrados R$ 1,37 por quilo de suíno vivo. Têm granjas de produtores independentes recebendo até mesmo R$ 1,15 por quilo produzido, o que é considerado pelo presidente da Acsurs, Gilberto Moacir da Silva, “uma situação absurda”.