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Mercado Interno

Agronegócio é tema em Brasília

Secretário do Ministério da Agricultura destaca papel da Embrapa no aumento da produção brasileira de alimentos.

Nos últimos 18 anos, o emprego de fatores tecnológicos fez dobrar a produção brasileira de alimentos, sem avançar nas áreas já ocupadas, e o potencial de crescimento do agronegócio do País ainda é um dos maiores do mundo. Os dados foram apresentados pelo Secretário de Desenvolvimento Agropecuário e Cooperativismo do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Márcio Portocarrero. O secretário participou, nesta quinta-feira (23/09), da mesa-redonda “A Matriz Agrícola e a Modernização da Estrutura Produtiva do Brasil”. O debate faz parte do 10º Encontro Nacional de Estudos Estratégicos (ENEE), em Brasília (DF).

“Os estrangeiros, às vezes, não entendem o que aconteceu e acreditam que a expansão do agronegócio brasileiro representa uma ameaça à Floresta Amazônica. Mas foi o emprego das tecnologias que nos fez crescer”, diz o secretário, ressaltando a importância do trabalho desenvolvido pela unidade Clima Tropical, da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), que já transfere tecnologia para países da África e outros continentes.

Atualmente, o Brasil exporta para mais de 120 países, sendo o maior fornecedor mundial de açúcar, café em grãos e suco de laranja. No evento, Portocarrero apontou estudo da Assessoria de Gestão Estratégica (AGE) do Ministério da Agricultura, que projeta o agronegócio brasileiro para 2018. O trabalho aponta que, no futuro, o Brasil estará à frente em produção de carne, soja, milho e açúcar. “O nosso desafio é executar um programa nacional de reestruturação de pastagens degradadas. Dessa forma, teremos condições de dobrar a produção de carne. Para isso, já estão disponíveis recursos da política agrícola desenvolvidos pelo Ministério da Agricultura”, enfatiza.

Promovido pela Secretaria de Assuntos Estratégicos da Presidência da República, o ENEE começou no dia 22 e vai até 24 de setembro. O evento reúne servidores públicos, autoridades, especialistas, acadêmicos, militares, estudantes e representantes de organizações não governamentais e do setor privado, com o objetivo de ampliar a transparência do debate nacional sobre Assuntos Estratégicos e a participação da sociedade na formação dessa agenda para o País.